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CIDADE & REGIÃO
14/10/2010
Vigilância orienta população sobre a raiva
Por determinação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a campanha de vacinação anti-rábica em cães e gatos que seria realizada em 2010 está suspensa em todo estado. Por conta disso, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Penápolis orienta a população sobre alguns cuidados com relação à raiva animal e a prevenção da raiva humana.
Os cuidados com a raiva devem ser realizados o ano todo, considerando que nos últimos meses foram encontrados morcegos positivos para raiva, comprovados por exames laboratoriais realizados pela UNESP – Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba. Entre os principais animais que transmitem a raiva estão o morcego, o cão, o gato, os animais silvestres como a raposa e o macaco, os camundongos, coelhos, hamsters e outros roedores urbanos e animais domésticos como boi, cavalo, porco, cabrito, entre outros.
A transmissão da doença para as pessoas ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão.
Raiva humana
De acordo com o Chefe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis, o médico veterinário Vlademir Marangoni Filho, a prevenção à raiva humana compreende um conjunto de ações que vão da assistência médica aos pacientes agredidos por animais suspeitos até a observação do animal, exames laboratoriais de rotina e de emergência, campanha de vacinação anti-rábica e investigação epidemiológica. “As pessoas que forem mordidas ou arranhadas por animais agressores devem procurar imediatamente o atendimento médico”, ressaltou.
O médico fará uma análise clínica verificando o risco da exposição, a extensão e a localização do ferimento, para prescrever o tratamento adequado caso constatada a raiva humana, ou, dependendo da análise, apenas orientar a observação do animal agressor pelo prazo de 10 dias.
Marangoni orienta ainda que o proprietário não deve matar o animal, mas sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais.
“Se o animal suspeito/agressor vier a óbito, o Serviço de Vigilância Epidemiológica deve ser avisado imediatamente”, finalizou Vlademir Marangoni.
Secom – PMP
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