Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Saudoso Tachinha e seu Ford 29 - entrevista de 2008 - por Ricardo Alves (Cacá)

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

20/01/2018

Vigilância alerta sobre proibição de criação de galinhas

Imagem/Secom – PMP
Detalhes Notícia
Em todo o perímetro urbano é proibida a criação de aves, como galinhas, pois trazem risco à saúde pública

O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Penápolis alerta os moradores sobre a proibição de criação de aves, como galinhas, no perímetro urbano. O setor tem recebido algumas reclamações sobre este fato e intensificará as fiscalizações. A proibição está determinada no Código Sanitário do Estado de São Paulo (Lei 10.083/98) e Decreto 12.342
De acordo com o encarregado do Serviço, Franklin Cordeiro, a criação desses animais pode provocar risco à saúde pública. “Algumas doenças, como a leishmaniose, estão ligadas a criação de galinhas. Mesmo em terrenos limpos, a criação propicia um habitat para a proliferação do mosquito flebótomo, conhecido popularmente por mosquito palha”, afirma.
Além do risco a saúde pública, a criação de galinhas gera incômodo aos moradores. “Muitas reclamações que recebemos se referem ao incômodo gerado pelos barulhos das aves. Por isso, orientamos que a criação de animais no perímetro urbano é totalmente proibida”, enfatiza Cordeiro.
Inicialmente, o Serviço de Vigilância orienta os moradores sobre a retirada dos animas. “Caso a determinação não seja atendida, o morador é notificado e pode ser autuado de acordo com a legislação vigente”, explica.

Cuidados
A Vigilância Epidemiológica ainda orienta para os cuidados para evitar a contaminação por leishmaniose. Os moradores devem retirar de suas residências toda matéria orgânica, como madeira, folhas, frutos, fezes de animais e podas de árvore e jardim.
A leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo mosquito palha, que ao picar introduz um protozoário na circulação sanguínea. A transmissão da leishmaniose se torna perigosa por causa do grande número de cachorros (hospedeiros) que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.
Em 2017, foram registrados cinco casos positivos de leishmaniose e um caso neste ano.  A doença não se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Os principais sintomas da leishmaniose visceral são: febre que vai e volta com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Ao apresentar qualquer suspeita da doença a pessoa deve procurar com urgência uma unidade de saúde.

Secom – PMP

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2025 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade