Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Saudoso Tachinha e seu Ford 29 - entrevista de 2008 - por Ricardo Alves (Cacá)

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

21/10/2007

Sucesso: Engenheiro penapolense destaca-se na Bahia

Natural de Penápolis, o engenheiro Hédison Kiuity Sato destaca-se na Bahia como pesquisador II-C do CNPq. Os trabalhos de pesquisa são feitos no Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia. Além disso, como professor do Instituto de Geociências, leciona disciplinas do Curso de Graduação em Geofísica, de Graduação em Geologia, e de Pós-graduação em Geofísica.

Nascido a três de julho de 1952, é primogênito de Takeo Sato e Shigueyo Sato e tem como irmãos Marisa, Jener e Jeferson. “Meu pai é imigrante japonês e veio para o Brasil em 1930, com 6 anos de idade. Por outro lado, a minha mãe é brasileira, paulista, descendente de japoneses. Entretanto, fora do seio familiar, são conhecidos por Seu Zé e D. Luzia, nomes que lhes foram atribuídos quando abraçaram a religião católica, pois os oficiais, de origem japonesa, não eram “cristãos” (intolerância religiosa?). Enfim, fui batizado, crismado e fiz a “primeira comunhão” na igreja São Francisco de Assis, igreja matriz da cidade de Penápolis. Os meus dois nomes, Hédison e Kiuity, são criações do meu pai. Por apreciar os inventores e cientistas, Hédison surgiu da combinação da letra H com Edison, emprestado de Thomas A. Edison. A letra H foi usada por ter uma grafia elegante, segundo o meu pai, e ser muda quando inicia uma palavra. Já Kiuity é formado pela combinação da primeira sílaba do nome do meu avô, Kyusuke, com a palavra “iti”, que corresponde ao numeral um na língua japonesa”, disse. Nos anos 60, teve início o “Jardim da Infância”, um ano de estudo preparatório para ingresso no primeiro grau. Entretanto, somente no meio do ano de 1958, após ter completado os seis anos exigidos, pude integrar-me a esse curso. Lembro-me bem, não tive dificuldades pois minha mãe já me alfabetizara usando o livro “Caminho Suave”. No ano seguinte, entrei para o primeiro ano (a palavra série não era utilizada) de um total de quatro do primário, no 1º Grupo Escolar Luiz Chrisóstomo de Oliveira. Durante o verão de 1962/63, preparei-me e fui admitido para o 1º ano do ginásio no Instituto Estadual de Educação Dr. Carlos Sampaio Filho. Equivalente ao 2º grau, cursei o Científico (1967-1969) no mesmo instituto. O currículo do curso Científico enfatizava as ciências exatas e biológicas, entretanto não possuía um caráter profissionalizante, detalhe importante para quem estava atingindo a maioridade. Sendo assim, por sugestão do meu pai, freqüentei, paralelamente, o curso de técnico de contabilidade, cujo diploma de conclusão não sei mais onde anda. Com a sorte de ter tido excepcionais mestres no curso científico, tive sucesso nos dois vestibulares que concorri: o do ITA e o da Politécnica da USP. Assim, no início de 1970, apresentei-me ao ITA. Lá, passei a ser conhecido por dois nomes: Kiuity, nome guerra, e “Cuoco”, nome de “bicho” atribuído por um conterrâneo. Quase cinco anos depois (dez/1974), formei-me em engenharia eletrônica. Como engenheiro, vim para a Bahia em janeiro de 1975 para trabalhar no Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Geofísica da Universidade Federal da Bahia. Aqui, terminei por envolver-me com a geofísica, concluindo o mestrado (1979) em Geofísica Aplicada, ao tempo em que incorporava-me, como professor, ao Instituto de Geociências. Somente em 1996, concluí o doutorado em Geofísica”, finalizou. (PH)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade