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CIDADE & REGIÃO
04/10/2019
Rifas: Dois são presos em operação Blackjack da Polícia Civil
DA REPORTAGEM
A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira (3) a operação Blackjack que resultou na prisão de duas pessoas em Penápolis que, segundo a polícia, fazem parte de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas e que seriam os responsáveis em repassar informações referentes a “Sintonia da Rifa” na cidade e que tem o objetivo de captar recursos para a organização criminosa. A operação foi encabeçada pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Presidente Venceslau, na região de Presidente Prudente e contou com o apoio de investigadores da delegacia do município de Penápolis, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e do Grupo de Operações Especiais (GOE), de Araçatuba.
A prisão dos envolvidos em Penápolis ocorreu nos bairros Jardim Pevi e Jardim Planalto.
Além da prisão dos dois envolvidos com a facção, a polícia apreendeu telefones celulares e materiais com anotações que serão investigados.
Os trabalhos iniciaram nas primeiras horas da manhã e os presos foram levados para a Delegacia do Município de Penápolis para prestarem esclarecimentos, entretanto, ambos negaram envolvimento com a facção. Por se tratar do cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, os acusados foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Nova Independência.
Investigação
Conforme o delegado da seccional de Presidente Venceslau, João Paulo Tardin, que esteve envolvido nos trabalhos realizados em Penápolis, as investigações sobre o esquema de rifas, promovidas pela facção vem acontecendo há cerca de três meses. Na época, uma pessoa havia sido identificada pela polícia como membro da organização e presa. Na oportunidade, materiais haviam sido encontrados e apreendidos sobre a venda ilegal da rifa, ou “RF”, como também era chamada pela facção.
“Os presos seriam os responsáveis pela distribuição e organização das rifas aos demais membros e seus familiares, em Penápolis e outras pequenas cidades da região. Tudo era feito por setor, como este, chamado de ‘Regional 018’, e tudo o que era arrecadado era encaminhado para o financiamento do crime organizado”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com o que vinha apontando as investigações, este tipo de loteria ilegal era considerado, a maior fonte de recursos financeiros da organização criminosa.
Depois das cartelas vendidas aos membros da organização, seus familiares e um seleto grupo de demais pessoas, os sorteios eram feitos a cada dois meses. Estima-se que até 60 mil números eram vendidos para os sorteios pelo valor de R$ 40 cada, o que gerava uma renda aproximada de R$ 2,4 milhões. Já como prêmios, a organização sorteia apartamentos, residências, veículos e até valores em dinheiro.
Operação
Segundo o que foi divulgado, pelo menos 130 policiais civis participaram da ação em outras cidades do estado de São Paulo, como Caiuá, Pacaembu, Tupi Paulista, Martinópolis, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Santo Anastácio, Cândido Mota, Birigui, Mirandópolis, Pereira Barreto e Valparaíso
Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, um de temporária e 26 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau.
(Rafael Machi)
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