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CIDADE & REGIÃO

13/12/2015

Presidente do Conselho de Educação visita Funepe

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Francisco Carbonari, esteve na Funepe e falou sobre a Fundação e o pedido de abertura do curso de Medicina

DA REPORTAGEM

A Fundação Educacional de Penápolis (Funepe) recebeu a visita, na tarde de sexta-feira (11), do presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Francisco José Carbonari. Ele foi recebido pelo presidente da Fundação, Cledivaldo Donzelli, o diretor da faculdade Wanderli Bastos, o coordenador de ensino pesquisa e extensão Alexandre Gil de Melo e o gerente administrativo e financeiro Márcio Borges, além de outros representantes da Funepe. Também presente o Dirigente Regional de Ensino, professor Lucinei Aparecido Euzébio, e o prefeito Célio de Oliveira. Apesar da vinda de Carbonari fazer parte apenas de uma série de visitas a fundações na região com o objetivo de conhecer melhor a realidade das instituições, o momento é importante para a Funepe, que, além de receber pela primeira vez a visita de um presidente do Conselho, ainda está pleiteando, junto ao Conselho, a abertura do curso de Medicina. Segundo Carbonari, o objetivo da visita é o de conhecer melhor as instituições de ensino e o vínculo que possuem com suas respectivas cidades. Durante a semana, ele esteve em Araçatuba, Birigui e Dracena, fechando às visitas na região em Penápolis. Além de conhecer as instalações da Funepe, ele comentou sobre a importância da valorização da instituição. “Temos que nos caracterizar para oferecer um ensino de qualidade. Estou conhecendo a realidade de cada Fundação para depois fazermos um ciclo de seminários onde cada uma pode se conhecer, trocando experiências e se valorizando cada vez mais”, comentou.

Medicina
Entre os assuntos discutidos por Cabonari e os representantes da Funepe acabou sendo o pedido da fundação para abrigar o curso de medicina. O presidente do Conselho de Educação foi sincero com o grupo e revelou que este é um processo bastante complicado. Segundo ele, o Conselho tem trabalhado sobre o assunto com referências da fundação, como condições físicas e apoio hospitalar. “Entretanto é preciso ressaltar que o Conselho de Educação tem sofrido uma pressão muito grande dos Conselhos Estadual e Federal de Medicina, que não querem mais que cursos de Medicina sejam aprovados na região, alegando que já há um número de profissionais suficiente”, comentou. Ele explicou que os projetos apresentados pelas instituições de ensino também passam por uma rigorosa avaliação dos Conselhos de Medicina, sendo necessário um bom planejamento por parte das solicitantes. “É necessário um projeto muito bom, como a apresentação de um corpo docente de referência, boa estrutura física e um excelente apoio hospitalar e das unidades de saúde, o que requer muita dedicação da Funepe para isso”, ressaltou. Entretanto, segundo o presidente da Fundação, Cledivaldo Donzelli, a expectativa da Funepe é bastante positiva, já que o projeto apresentaria um quadro completo de informações relevantes sobre a importância do curso para a cidade. “Obtivemos a informação da própria Diretoria Regional de Saúde de que há sim a necessidade de mais médicos na região, além das prefeituras da região, que também informaram esta necessidade. Já temos um acordo firmado com as prefeituras de Penápolis e região quando à parceria de hospitais e unidades de saúde, inclusive tendo nossa Santa Casa como referência, além de todo um apoio de outras pessoas ligadas ao assunto, o que nos deixa muito contentes e confiantes de que nosso projeto atende todos os quesitos para que tenhamos uma resposta positiva em relação à vinda do curso”, enfatizou.
O projeto para o curso de Medicina foi elaborado sob a supervisão da professora Marisa Cardim, que também foi à responsável pelo projeto do curso em uma faculdade de Adamantina (SP), tendo sido protocolado junto ao Conselho de Educação em outubro deste ano, aguardando, ainda, avaliação de comissão. 

Conselho
O Conselho de Educação de São Paulo atua como órgão normativo, deliberativo e consultivo do sistema educacional público e privado paulista. É quem estabelece regras para as escolas de todas as redes - estaduais, municipais e particulares - de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e profissional, seja presencial ou a distancia. Também cabe ao CEE-SP orientar as instituições de ensino superior públicas do Estado, bem como credenciar seus cursos. Trata-se de órgão simultaneamente de esclarecimento e de proposta de soluções, e assim pode exercer sua missão mais alta, tendo como interlocutores governo e comunidade, no objetivo maior de qualificar a educação paulista, pública e privada, de todos os níveis. Possui 24 conselheiros, com mandatos de três anos.

(Rafael Machi)

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