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CIDADE & REGIÃO
09/12/2006
Polícia: Desaparecimento de penapolense ainda é um mistério
O desaparecimento do caminhoneiro penapolense Agnaldo Martins, 31 anos, residente na Vila Cidade Jardim, continua sendo um mistério para a Polícia paulistana e familiares. Agnaldo não é visto desde o dia 24 de agosto, quando saiu de Penápolis com um caminhão carregado de peças de veículos da marca Toyota foi roubada.
Desde então ele não é visto ou mantém contato com a família ou empresa em que trabalha. O caminhão que ele dirigia, pertencente à transportadora Nutripena Comércio e Representações de Rações Ltda., de Penápolis, após ter a carga roubada, foi encontrado abandonado em São Paulo com a cabine em chamas. Segundo o advogado Pedro Rodrigues, que está acompanhado o caso, Agnaldo saiu de Penápolis por volta de meia-noite do dia 23, sendo acompanhado por uma pessoa que ajudou a carregar o caminhão nesta cidade. O motorista teria, caso não ocorresse nenhum imprevisto, que chegar na capital paulista por volta das 10h00 do dia seguinte. Neste horário o proprietário da empresa ligou para o aparelho celular do caminhoneiro, mas a chamada não foi atendida.
Como de praxe, durante o percurso o veículo foi abastecido no Auto Posto Escala, localizado na rodovia Castelo Branco, local onde a empresa penapolense mantém vínculo para atendimento. Os proprietários da carga também tentaram em vão o contato com o motorista, quando foram informados do seu desaparecimento e da carga. Além de Agnaldo, outras três pessoas, que davam segurança ao veículo também estão desaparecidas. “Especula-se sobre algum outro tipo de carga no veículo, mas se ela existia até agora não temos esta informação”, destacou Pedro. Conforme informou ontem o advogado, policiais localizaram em São Paulo um veículo Santana com quatro corpos carbonizados em seu interior. “Os policiais não descartam a hipótese destes corpos serem do penapolense e dos outros três desaparecidos”, afirmou o advogado. Os policiais já providenciaram exames de DNA, mas ocorreu atraso devido à mãe de Agnaldo, com problemas de saúde não ter condições de se deslocar até a Capital. “O material foi colhido no IML de Penápolis, que o repassou para Araçatuba que ficou um mês com este exame parado. Em São Paulo também ocorreu atraso devido a defeito em um equipamento”, lamentou o advogado. Como a Polícia suspeita que estes quatro corpos sejam dos quatro desaparecidos, caso os exames não confirmem esta expectativa os rumos das investigações terão que tomar outra direção, o que prolongaria o impasse vivido pela família de Agnaldo. “Até isso acontecer fica difícil saber o paradeiro do caminhoneiro”, enfatizou Pedro que reclamou da lentidão dos órgãos públicos.
Hipótese
Tomando como base o que já foi apurado pelos policiais de São Paulo, não está descartada a possibilidade do caminhoneiro e dos seguranças terem sido vítimas de uma quadrilha que roubou a carga. “A Polícia sugere que a quadrilha após rendê-los, roubou a carga, os chacinou e tratou de incendiar o carro com os corpos dentro, o que ajuda a dificultar as investigações”, afirmou o advogado. A família, a exemplo do advogado, não acreditam que Agnaldo esteja morto ou pelo menos que faça parte dos quatro corpos encontrados carbonizados. “Nos trás preocupação ainda é o fato de que uma das pessoas desaparecidas usava nome falso, além de ser foragido de uma penitenciária de Minas Gerais e procurado pela Justiça de São Paulo”, afirmou o advogado. (SRF)
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