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CIDADE & REGIÃO
31/07/2015
Penápolis terá eleição com identificação por biometria
DA REPORTAGEM
A 87ª Zona Eleitoral (ZE) de Penápolis começou a receber na tarde desta quinta-feira (30) o chamado “Kit Biométrico”, o equipamento para cadastramento biométrico dos eleitores. Com isso, e se todo o planejamento for seguido, os penapolenses votarão em 2016, para prefeito e vereador, através da identificação biométrica. A biometria é o método eletrônico pelo qual o eleitor é identificado por meio da digital – o objetivo é evitar fraudes e aumentar a segurança do processo eleitoral.
De acordo com o chefe de cartório da ZE, Samuel da Silva Pereira, na próxima semana alguns dos funcionários do cartório passarão por um curso preparatório em São Paulo, retornando aptos ao processo de cadastramento. “Com o curso, os funcionários saberão como é feito este cadastramento e poderão realizar todo o procedimento de forma correta, garantindo o cadastramento da biometria dos eleitores para que o processo possa ser utilizado já nas eleições de 2016”, comentou.
Desta forma, todo novo eleitor que procurar o Cartório Eleitoral para tirar o título, deverá passar pelo cadastramento. Já o eleitor que possui o título deverá procurar o cartório para a realização do processo. Entretanto, os eleitores ainda podem ficar tranquilos, já que o cadastramento ainda não tem data definida e ele deverá ser feito através de agendamento.
“As pessoas podem ficar tranquilas quanto a isso, já que tudo será amplamente divulgado pela imprensa. Além disso, para este cadastramento haverá a necessidade de agendamento, por isso a expectativa é de que este processo seja feito de forma tranquila, já que a pessoa virá ao cartório com a certeza de atendimento”, ressaltou.
A necessidade de agendamento será importante, pois com o novo processo de cadastramento a expectativa de demora no atendimento seja maior. Com todas as informações biométricas necessárias, quem for tirar um título de eleitor, por exemplo, levará um tempo estimado de 10 a 15 minutos parta o processo. Hoje, o tempo é de apenas dois minutos.
Segurança
O recadastramento biométrico busca dar mais segurança na identificação do eleitor, para evitar que uma pessoa passe por outra na hora de votar. Além disso, pretende fazer uma revisão do eleitorado, para excluir do cadastro de pessoas que já morreram, por exemplo.
“O recadastramento biométrico funciona como uma auditoria para o eleitor comprovar que está vivo e que continua residindo naquele município. É uma maneira de garantir a segurança do voto e de que todo o processo está sendo feito de forma clara”, ressaltou Samuel. Penápolis já possui urnas eletrônicas com o leitor biométrico. Desta forma o eleitor, na hora de votar, terá que passar por leitura biométrica para que o equipamento seja liberado para sua votação. Em 2014, pouco mais de 15% do eleitorado brasileiro – 22 milhões dos cerca de 140 milhões de eleitores registrados – foram reconhecidos pela biometria na hora do voto, segundo o TSE.
O cadastramento começou em 2008 como um projeto-piloto, em apenas três municípios. Em 2010, a biometria foi ampliada para 60 cidades. Em 2012, a votação com identificação biométrica ocorreu em 300 localidades e, no ano passado, foram quase 800 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. A expectativa é de que todo o país tenha identificação por biometria até 2018.
(Rafael Machi)
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