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CIDADE & REGIÃO

30/05/2007

Penápolis se despede de Gláucia Castilho Brandão

Pedro Celso Campos

 

Parentes e amigos, daqui e de longe, foram ontem à Necrópole Santa Cruz para o último adeus a Gláucia de Castilho Muçouçah Brandão. Tinha apenas 56 anos e sentiu-se mal na quinta-feira à noite. Foi levada às pressas para a UTI do hospital da Unimed de Lins, onde os filhos Gustavo, que é médico, Renata e Bruno, juntamente com o pai Ribamar (Ribinha) reuniram uma verdadeira junta médica de Lins e Bauru na tentativa de salvar a mãe, acometida de forte aneurisma cerebral. Mas todos os esforços foram em vão e Gláucia faleceu por volta das 10:30hs da última segunda-feira, dia 28. O sepultamento se deu ontem às 14 horas.

Gláucia foi sempre uma entusiasta da história de Penápolis. Com suas pesquisas, resgatou a saga de Maria Chica, erigindo-a como a mulher forte que resistiu aos desmandos coronelistas da época para se impor como exemplo de mãe e de empreendedora, o que não era pouco naqueles tempos difíceis. A vida de Maria Chica está no livro “O Passado Passado a Limpo”.

Era uma  historiadora preocupada com a preservação da memória histórica de Penápolis. Quando era Secretária Municipal de Cultura pediu ao prefeito Alidino  Bonini (1993-1996) a desapropriação do Cemitério do Lajeado, onde foram enterrados os pioneiros massacrados por índios, na fase complicada que foi a ocupação do solo nesta parte do Estado. Gláucia também contou com o apoio do prefeito Bonini para preservar o prédio velho da Prefeitura Municipal e destina-lo ao Museu  Histórico e ao Museu do Folclore.

Como esposa e mãe, Gláucia foi sempre um grande exemplo. Também ela era uma mulher forte como a  heroína Maria Chica. Também ela tinha garra e liderança na condução da família, mantendo o equilíbrio do núcleo familiar, indispensável para o prosperar da vida e dos projetos dos filhos.

Gláucia deixa muita saudade e uma lacuna enorme para seus familiares e para todos aqueles que amam Penápolis.

Rogamos a Deus que dê coragem a seu marido Ribamar, para que supera tão sentida ausência, aceitando a vontade do Pai que tudo sabe e tudo provê. Também pedimos pelos filhos Gustavo, Renata e Bruno, que possam dar continuidade a seus projetos de vida, guardando sempre na memória o exemplo de luta, de bravura, de guerreira que Gláucia sempre foi, no enfrentamento de todos os problemas.

Peço a Deus que receba minha querida cunhada no seu Reino, cumprindo-se a promessa que fez a Abraão: Eu lhe darei uma terra fértil, onde corre leite e mel. Descanse, Gláucia. Você combateu o bom combate, agora merece descansar em paz, cercada pela admiração e pelo carinho de todos nós e da sua cidade querida.

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