Penápolis pode ter implantação de comunidade terapêutica

O município de Penápolis iniciou estudos para a criação de um espaço para atendimento a dependentes químicos. A discussão do projeto  tem liderança do vereador Alexandre Gil (PT). O serviço foi tratado quinta-feira em reuniões na Câmara Municipal e na prefeitura entre representantes de vários segmentos das áreas social e de saúde para conhecimento de projeto da Pastoral da Sobriedade. A proposta prevê inicialmente 30 vagas para atendimento em regime de internato para adultos do sexo masculino e numa segunda etapa para o feminino. A apresentação do projeto ocorreu pelo Padre Paulo Sérgio Ferraz e pelo psicólogo Luiz Gonzaga Ferraz.  A sede poderá ser o Centro Rural, na Rodovia Assis Chateaubriand, espaço atualmente sem uso e que pertence ao governo estadual. O encontro na Câmara Municipal reuniu também a secretária de Assistência Social, Tânia Pinheiro, a conselheira tutelar Fátima Rahal, o psicólogo Sidney Marques, a coordenadora da Unidade de Saúde Mental (UNISAM), Isabel Escudeiro, Luciano Manzano (Centro de Referência  Especializado  de Assistência Social -CREAS) e Osmar de Almeida (Grupo Unidos pela Vida). Os participantes defenderam   uma urgente  mobilização para a viabilização do projeto da comunidade terapêutica. Houve a manifestação pelo grupo da importância do fortalecimento da rede psicossocial pelo atendimento dos dependentes químicos, inclusive com ressalvas da atual situação precária dos encaminhamentos dos adolescentes que necessitam de tratamento. Também foi defendida a revitalização do Conselho Municipal Antidrogas (COMAD). Logo após a reunião na Câmara Municipal, o grupo teve encontro com o prefeito Célio de Oliveira (PSD). “É uma discussão muito importante. Queremos aprofundar estudos e envolver mais a comunidade”, considera Alexandre Gil. Imprensa/Câmara