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CIDADE & REGIÃO

29/07/2016

Penápolis garante saldo positivo de empregos no semestre

Imagem/Silas Reche - Arquivo Diário
Detalhes Notícia
Apesar do número menor do que o de 2015, o 1º semestre de 2016 foi positivo para a cidade na geração de empregos

DA REPORTAGEM

A cidade de Penápolis fechou o primeiro semestre de 2016 com um saldo positivo na geração de empregos. Foram 253 vagas criadas nos seis primeiros meses do ano. Os números foram menores do que os obtidos no primeiro semestre de 2015, quando naquele ano Penápolis havia gerado 300 novas vagas de empregos formais. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ligado ao Ministério do Trabalho, que divulga, mensalmente, os números da geração de empregos em todo o país. Somente em junho deste ano, foram 25 novas oportunidades de empregos. Tendo sido registradas 466 admissões contra 441 desligamentos. No acumulado do ano, foram 3.464 admissões contra apenas 3.211 demissões registradas na cidade.
Ainda sobre os seis primeiros meses do ano, o setor que mais gerou empregos foi o do Técnico em Enfermagem, que teve saldo positivo de 59 novas vagas. A segunda colocação ficou com o setor do Alimentador de Linha de Produção, com 53 novas vagas e também o setor do Motorista de Caminhão com rotas regionais e internacionais, que fechou o primeiro semestre do ano com saldo positivo de 48 vagas.  Já o setor que mais demitiu nos seis primeiros meses do ano foi a do Servente de Obras. No total, foram 67 vagas fechadas. O setor do trabalhador volante da agricultura também teve resultados ruis no primeiro semestre, já que 49 vagas foram fechadas em Penápolis. O setor do Soldador também não conseguiu bons números e fechou 44 vagas na cidade.
O primeiro semestre do ano foi positivo ainda para aqueles que buscavam seu primeiro emprego. Foram 246 oportunidades de trabalho geradas para as pessoas que ainda não tinham registros em suas carteiras profissionais.
A cidade de Penápolis contribui para os bons resultados alcançados pela microrregião de Birigui, a qual pertence a cidade no levantamento feito pelo Ministério do Trabalho, que fechou o primeiro semestre com geração positiva de 1.911 vagas criadas. Entretanto, esta mesma microrregião foi na contramão dos números alcançados em todo o estado de São Paulo, que fechou metade do ano no vermelho e obteve saldo negativo de mais de 140 mil empregos.

(Rafael Machi)


Comércio volta a contratar em junho

O comércio de Penápolis voltou a ter saldo positivo na geração de empregos em junho, após vários meses com mais demissões do que contratações. De acordo com dados do Caged, em junho, o comércio local contratou 137 trabalhadores e demitiu 119, resultando num saldo positivo de 18 novas vagas criadas no mês. O desempenho é melhor ainda, se comparado com junho de 2015, quando 117 pessoas foram admitidas pelo comércio penapolense, mas 163 foram dispensadas do trabalho, resultando no fechamento de 46 postos de trabalho no comércio local.
O resultado é bastante comemorado pelo presidente do Sincomércio, Norberto Pereira Laranja, que está bastante confiante e acredita que o pior da crise já passou. “Estamos nos preparando para as vendas do Dia dos Pais, lançando uma promoção, e logo iniciam os preparativos para o final de ano, que tem tudo para ser positivo para o comércio”, comenta. Apesar da recuperação, no balanço do primeiro semestre, são 58 vagas a menos no comércio de Penápolis, com 779 contratações e 837 demissões no período. No comparativo com os primeiros seis meses de 2015, são 11 vagas a mais eliminadas, já que de janeiro a junho do ano passado, 47 vagas de emprego foram fechadas no comércio da cidade. Outro dado positivo, é que o comércio foi o setor que mais contratou em junho deste ano, de acordo com o Caged. “Isso mostra que as coisas estão melhorando, mas ainda é preciso cautela”, diz Laranja.
A indústria vem em segundo lugar, com 120 contratações, porém, demitiu 133 funcionários no período, resultando na eliminação de 13 vagas de emprego. O setor de serviços eliminou 24 vagas, com 90 contratações e 114 desligamentos, enquanto a agropecuária abriu 21 vagas, com 57 contratações e 36 demissões. Já a construção civil foi a que mais abriu novos postos de trabalho: 24, sendo 52 contratações e 28 demissões no mês. A administração pública contratou 10 funcionários, mas demitiu 11, somando uma vaga a menos em junho.

(AI/Sincomércio)

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