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CIDADE & REGIÃO
25/10/2011
Penápolis completa 103 anos de história

DA REPORTAGEM
Com 103 anos de história, Penápolis é uma das poucas cidades no país com quase 60 mil habitantes que alcança uma projeção nacional tão positiva. Ela possui características diferenciadas e faz com que sua população tenha diversidade cultural, econômica e religiosa. Os visitantes encontram um rico acervo nos museus que contam a história da cidade, região e até mesmo do Brasil, ganhando destaques na mídia de todo o país através das histórias registradas no Museu do Folclore, Museu Histórico e Pedagógico "Fernão Dias Paes" e o Museu do Sol, um dos únicos dedicados à arte Naif da América Latina, mas infelizmente se encontra fechado por falta de recursos. A cultura é um dos pontos mais valorizados, pois além dos museus, a cidade ainda preserva imóveis antigos que mostram às atuais gerações um pouco da história penapolense. Os antigos casarões dos "senhores penapolenses" de outrora, se misturam aos prédios modernos no centro, que deram lugar as grandes redes de lojas que se instalam na cidade alcunhada de "Princesa da Noroeste". O trabalho de conservação do patrimônio é feito em antigos prédios públicos, onde já abrigaram a Prefeitura e Câmara Municipal – ambas localizadas na praça 09 de Julho – e que fazem parte do Centro Cultural Dr. Braulio Sammarco.
Atualmente estes prédios são ocupados pelo Museu do Folclore e sala cultural Cora Coralina. A primeira casa de Penápolis, construída de madeira que ainda resiste ao tempo é mantida na história viva da cidade, e revela à população a história dos Frades Capuchinhos – que deram início à povoação da cidade.
Fé
A religião predominante no município é a Católica. A forte influência religiosa aconteceu no início da história penapolense, através dos Capuchinhos que ajudaram na construção e povoamento da região. A presença deles em Penápolis remonta ao ano de 1906. No ano anterior foi iniciada em Bauru, a construção da Estrada de Ferro Noroeste. Segundo os documentos assinados por frei Boaventura de Aldeno. Em 1907 Manoel Bento da Cruz - que loteava e vendia terras nesta região - conseguiu de Eduardo José Castilho e de sua esposa, Ana Melvira de Castilho, cem alqueires de terra para os Capuchinhos no local denominado "Maria Chica". Em 21 de outubro de 1908 chegaram à terra em fase de povoamento, os freis Bernardino, Boaventura, Sigismundo de Canazei e José de Cassana, e no dia 25 desse mesmo mês, Frei Bernardino celebrou a primeira missa, constituindo-se assim a fundação da cidade. Uma grande igreja matriz foi construída no centro da cidade e foi denominada São Francisco de Assis, e em 09 de outubro de 1955, foi elevada à Santuário devido ao grande número de romeiros que visitavam a cidade durante as comemorações do dia de São Francisco.
Economia
A economia de Penápolis é fortemente canavieira. Fundada em 1946, a Usina Campestre é a pioneira do setor sucro-alcooleiro na região Noroeste do Estado de São Paulo. Inicialmente produzindo somente açúcar cristal, foi a primeira empresa da região a produzir álcool combustível. A Campestre já empregou mais de três mil funcionários. Em 2009, passou por crises financeiras, mas gradativamente está se reerguendo através de planos de recuperação e atuação de nova gestão. Em 2011, a moagem da safra de cana-de-açúcar da usina encerrou no fim do mês de setembro, quando foram injetados na economia local cerca de R$ 100 milhões, através do pagamento a fornecedores, salários, frentistas e compras no comércio local. Penápolis vem conquistando novos rumos com a ampliação e instalação de empresas, principalmente do ramo calçadista. Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, atualmente, Penápolis tem um saldo positivo de 2.549 empregos com 7.068 pessoas admitidas e 4.519 demitidas, de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo período do ano passado, o saldo positivo era de 2.940. Durante o ano de 2010, foram criadas 9.414 novas vagas, porém 9.391 pessoas perderam o emprego. O número de empregos em Penápolis deverá ter um aumento significativo com a ampliação de empresas do setor calçadista e a instalação de novas indústrias, como a Midori que pretende gerar mais 250 vagas, concentrando em Penápolis, cerca de 70% de sua produção nacional. (Rafael Machi)
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