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CIDADE & REGIÃO
24/04/2014
Penápolis ainda não registra epidemia de dengue
Ao contrário dos municípios vizinhos que assumiram epidemia de dengue nos últimos dias, Penápolis ainda encontra-se numa situação estável em relação aos casos confirmados da doença. Até a última terça-feira, 22 de abril, Penápolis registrou apenas 23 casos confirmados de dengue em 2014. Ao passo que Birigui contabilizou 213 ocorrências e Araçatuba teve 654 casos positivos até semana passada.
Em 2013, Penápolis registrou neste mesmo período de janeiro a abril, 140 casos da doença.
Embora a situação de Penápolis ainda seja favorável comparado aos municípios vizinhos e ao ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Vigilância Epidemiológica alerta sobre o risco de uma possível epidemia devido às condições climáticas atípicas dessa época do ano, com pancadas de chuva e temperatura elevada, que favorecem a proliferação do mosquito da dengue.
Segundo o chefe do Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, o médico veterinário Vlademir Marangoni Filho, nos últimos dias foi observado o aumento dos números de casos notificados e positivos de dengue. “O contexto epidemiológico da dengue em Penápolis, assim como em todo o estado de São Paulo e no Brasil de uma forma geral, é extremamente preocupante”, alertou.
Para ele, é fundamental toda a população se mobilizar e se unir nesta luta, executando as ações de verificação e eliminação de possíveis criadouros que por ventura encontrem nas suas residências. “Se cada munícipe investir 10 minutos, duas a três vezes por semana para procurar água parada em sua residência, estará dando uma contribuição fundamental para si, para seus familiares e para toda a comunidade”, comentou Marangoni.
Controle
A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, através do Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária e Estratégia Saúde da Família, está intensificando as atividades para controle do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Dentre as ações são feitas as visitas casa a casa, em imóveis especiais com grandes fluxo de pessoas como escolas, unidades de saúde; em pontos estratégicos que possuem acúmulo de criadouros, como ferro velho, cemitério, borracharia. Além disso também é feita a aplicação de inseticida com auxílio da equipe da Sucen, em um raio de 200 metros de cada caso positivo, que corresponde à área de voo do mosquito. A equipe realiza também a atividade denominada ADL – Avaliação de Densidade Larvária ou IB – Índice de Breteau, que mede o nível de infestação do vetor transmissor
Vale ressaltar que a dengue é uma doença que pode levar à morte; e a única forma de prevenção é eliminando os criadouros do mosquito, não deixando água parada e mantendo os quintais sempre limpos.
O chefe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Vlademir Marangoni Filho, orienta que qualquer pessoa que apresentar febre alta, seguida de mais dois sintomas da dengue, como dor de cabeça, dor e vermelhidão no corpo, coceira, vômito e diarreia, deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para atendimento médico.
Secom – PMP
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