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CIDADE & REGIÃO

01/09/2007

Nosso mestre, nossa perene saudade

Homenagem ao querido professor Jairo Monteiro

 

Dia 13 de agosto, segunda-feira, 11h00 da manhã. O telefone de casa toca. Era a nossa querida comadre Sueli S. Canazzaro de Almeida, participando-nos o falecimento lá em Penápolis do professor Jairo Monteiro. Agora já são 11h30min e já me encontro na estrada, rumando para a minha terra natal, onde irei prestar minha última homenagem ao nosso querido mestre e abraçar a família com muito pesar e tristeza no coração.

Minha mente retorna ao passado e um filme antigo começa a rodar em minha memória. Estamos em 1967, quando ingressei no querido e saudoso IEE Dr. Carlos Sampaio Filho, na antiga 1ª série A (hoje 5ª série). Era o meu começo do antigo curso ginasial, que iria até o final de 1970. Tivemos muita sorte com os professores que nos deram aula durante aqueles quatro anos, pois sempre foram bons mestres.

Entre os professores estava o Sr. Jairo Monteiro, que nos lecionava Ciências. Homem de caráter, pontual e seguro de todas as coisas que nos ensinava. Quando havia aula de Ciências, lá vinha o nosso mestre querido, sempre muito pontual e com o seu impecável avental branco. Quem não se lembra das suas aulas naquele fantástico laboratório? Aprendíamos na teoria e muito mais na prática, com as aulas muito bem preparadas, onde as experiências eram realizadas.

O professor Jairo era um mestre seguro de si e só chamava a atenção dos alunos que mereciam. Suas broncas eram levadas a sério tal a sua firmeza e honestidade de princípios que a aula prosseguia como devia. Mas, na sua chamada de atenção, percebíamos o quanto ele nos queria bem e por que não dizer também que era um “pouquinho” nosso pai? Tive o privilégio de ser seu aluno por quatro anos. Quando concluímos nossa querida e inesquecível 4ª série A, em 1970, nossa turma passou uma semana na cidade do Rio de Janeiro, com passeios e eventos marcantes. Tudo transcorreu bem, pois lá estavam o professor Jairo, firme, e sua querida esposa, Dª Célia, simpática e que sempre acolheu todos os alunos com muito carinho. Foi muita sorte e muito bom termos sidos chefiados pelo casal Jairo e Célia, que nos parecia fazer parte das nossas famílias também.

Infelizmente, em fevereiro de 1974, tive que deixar a minha amada Penápolis à procura de estudo e trabalho. Mas sempre que pude voltei e, quando via o professor Jairo, fazia questão de cumprimentá-lo, pois ele e sua família só nos deixaram boas recordações.

Em março os ex-alunos da 4ª série A de 1970 fizeram um encontro após 37 anos. Para a nossa felicidade, o professor Jairo compareceu, juntamente com seus familiares e, conforme me confidenciou a Dª Célia, ele se divertiu bastante.

Foi com muita emoção, tristeza e saudade que participei do seu velório, professor. Tenho certeza que esta singela homenagem é ratificada por todos os ex-alunos da 4ª série A de 1970 e por todos os seus ex-alunos, que o senhor tão bem ensinou e também ajudou a serem alguém na vida. Que a sua luz continue a brilhar nos caminhos do Senhor como sempre brilhou aqui na Terra, onde deixou boas recordações e uma família bonita que aprendemos a amar. Que Deus o acolha. A sua memória para nós será perene. Até qualquer dia, querido professor Jairo.

           

Com todo o carinho do meu coração,

 

José João Abdalla (Pardal)

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