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CIDADE & REGIÃO

20/03/2007

Lago Azul: Piscina de biribol é entregue oficialmente aos sócios

Detalhes Notícia

A diretoria do Clube de Campo Lago Azul entregou oficialmente na manhã de domingo, 18, a recém-construída piscina de biribol, num investimento de R$ 18 mil, conforme anunciou o presidente em exercício, Antônio Alexandrino de Moraes.

O evento, dentre várias autoridades, entre elas o prefeito João Luís dos Santos, ocorreu às 10h00 e foi prestigiado pelo criador do esporte, o professor e advogado birigüiense, Dário Miguel Pedro. Após a inauguração foram realizadas algumas demonstrações do esporte com atletas de Birigüi, oportunidade em que Dário explicava aos presentes algumas das regras.

Segundo o diretor de esportes do clube, Alberto Barbosa Neto, o “Bertinho”, nos próximos dias será lançado um campeonato para associados. Dário, ao falar aos presentes, exaltou as vantagens do esporte por ele criado, lembrando que qualquer pessoa, independente de idade ou mesmo de condições físicas, pode praticá-lo, inclusive deficientes físicos. Ele também cobrou do prefeito penapolense a possibilidade de inclusão do biribol nas escolas do município. “O Brasil, apesar do clima favorável e de seu potencial aquático não tem tradição em revelar bons jogadores. Ao meu ver falta incentivo para a prática de esportes em piscinas”, falou Dário aos presentes. Em Penápolis existe uma piscina para a prática do biribol instalada no Parque Aquático, mas poucos são os campeonatos promovidos. Ao se pronunciar, o presidente em exercício destacou que a instalação da piscina no clube era uma antiga reivindicação dos associados e uma promessa da diretoria, que agora foi cumprida e demonstrou publicamente sua satisfação em poder contar, naquela cerimônia, com o idealizador do esporte.

 

Dificuldade

Antes do cerimonial oficial de inauguração o professor Dário concedeu entrevista aos repórteres presentes e lembrou de como o biribol surgiu. Na época, em 1968, Dário era destacado esportista, se sobressaindo na natação e no voleibol. “Eu vinha sempre jogar aqui em Penápolis e durante as folgas, nos finais de semana era convidado por amigos, que tinham piscinas em suas residências para me divertir”, afirmou. Com o intuito de motivar estes encontros, o birigüiense resolveu promover jogos. A princípio, com bolas plásticas e uma fita estendida sobre a piscina, iniciou o que seria o biribol. Com o tempo o jogo foi se aperfeiçoando, uma rede instalada, as regras estabelecidas e o jogo registrado nos órgãos competentes. “As regras, baseadas a princípio no voleibol, surgiram pelo fato de que, quando eu não estava presente às partidas, ocorrerem dúvidas e discussões quanto ao que valia ou não na partida. Desta maneira criei as regras e as registrei em cartório”, destacou. A princípio o jogo se chamava “frescobol”, nome idêntico a um esporte bastante praticado nas praias brasileiras. “O nome precisava ser curto e de fácil memorização, além de não ser idêntico ao que já era praticado nas praias. Por ter sido criado em Birigüi, foi batizado, com a ajuda de inúmeros amigos, inclusive de outras cidades, de biribol”, afirmou Dário. Atualmente, segundo seus cálculos, mais de um milhão de brasileiros o praticam. Sua meta agora é ganhar o mundo e incluí-lo nos jogos olímpicos. “O início foi bastante difícil, inclusive na produção de bolas, já que as grandes marcas se recusavam a produzir o material de um esporte que praticamente nem existia. Hoje felizmente o biribol caminha com suas próprias pernas”, reconheceu o inventor. Para incrementá-lo ainda mais Dário tenta, junto às autoridades, sua inclusão na rede pública. Por ter registrado a marca, Dário é atualmente o único inventor de um esporte ainda vivo e recebe participação no lucro de empresas que exploram a marca. (SRF)

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