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CIDADE & REGIÃO
02/06/2010
JUSTIÇA: Réu é condenado a quatro anos de prisão
DA REPORTAGEM
Ontem, o Tribunal do Júri de Penápolis condenou a quatro anos de prisão o réu Marco Antônio Longhini Merlo, sob a acusação de ter tentado matar o comerciante Jorge Nicolau Madi, 52 anos, em crime ocorrido no dia 17 de julho de 1999. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por seis mulheres e um homem. A acusação ficou a cargo do promotor Dório Sampaio Dias, enquanto que a defesa foi feita pelo advogado araçatubense Edgar Antônio dos Santos. Marco Antônio, que é policial civil e atua na área da perícia criminal, conforme o apurado pelo Ministério Público tentou matar o comerciante durante uma discussão que ocorreu no bar de propriedade de Jorge, no bairro Morada do Sol, em Penápolis. A confusão envolveu, além do acusado e da vítima Jorge, a amásia do comerciante, que naquele momento trabalhava no bar do casal. Naquele dia Marco Antônio teria estacionado o veículo em que dirigia nas proximidades do bar e de dentro dele desceu uma mulher que foi comprar cigarros. O motivo da briga seria o fato de Marco Antônio, que confirmou estar embriagado naquele momento, afirmar que havia dado R$ 10,00 para que a mulher comprasse o produto, enquanto que a atendente do bar garantia que fora apenas R$ 5,00. Como não foi aceita a reclamação, já dentro do bar ele arremessou uma caneca em direção à mulher de Jorge, mas o objeto atingiu uma parede. Jorge interveio, e com ajuda de duas outras pessoas, o retirou do bar. Inconformado, Marco Antônio retornou cerca de meia hora, armado com um revólver e efetuou vários disparos no comerciante que se preparava para fechar o estabelecimento. Dois projéteis acertaram Jorge na região do abdômen e antebraço direito. A vítima foi socorrida e sobreviveu.
Depoimento
Além do réu, uma testemunha, o delegado Nivaldo Martins Coelho, que presidiu o inquérito, foi ouvido no plenário ontem. Nivaldo destacou que, conforme o apurado, Marco Antônio estava embriagado no momento do crime e chegou ao bar acompanhado de duas garotas de programa, uma delas não identificada. O réu confirmou esta versão, alegando que enfrentava problemas em casa e que, apesar de não ter o hábito de beber, havia se embriagado naquele dia. Quando transitava com o veículo pelo centro da cidade encontrou as duas mulheres que teriam pedido que ele as levasse até a cidade de Barbosa. Ele teria concordado em levá-las apenas até o trevo, aceitando que as garotas entrassem no carro. No caminho decidiram comprar cigarros, provocando o desenrolar dos fatos.
Briga
Marco Antônio, que teria se identificado como policial, negou que havia atirado a caneca, que estava sobre o balcão contra a amásia de Jorge, mas contra a parede. Ele afirmou que foi agredido pela vítima e outras duas pessoas ao ser retirado do bar. Os agressores teriam utilizado tacos de bilhar e cadeiras. Após ser agredido, Marco Antônio afirmou que saiu a procura das duas garotas, que haviam se evadido, mas não as encontrou. Ele decidiu retornar ao bar para pedir desculpas e com isso evitar que um boletim de ocorrência fosse elaborado, mas teria sido hostilizado por Jorge, que, estando só naquele momento preparava para fechar o bar. O comerciante, segundo o réu, armado com uma barra de ferro usada para fechar a porta teria investido em sua direção. Para se defender, teria sacado a arma que estava com ele desde as primeiras agressões e efetuou disparos para o alto e para o chão. Os projéteis teriam acertado o comerciante após terem ricocheteado em pontos sólidos do prédio. Após o crime ele fugiu, ficando escondido em Bauru, enquanto o crime era investigado com autoria desconhecida. Três dias depois ele se apresentou ao delegado, confessou o crime e entregou a arma. (SRF)
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