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CIDADE & REGIÃO

24/09/2008

Julgamento: Réu é condenado a três anos de reclusão

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou ontem o réu Reinaldo de Oliveira, apelidado de "Negão da Lambada" a cumprir uma pena de três anos, dez meses e vinte dias de reclusão em regime inicialmente fechado. O réu é acusado de ter cometido uma tentativa de homicídio em Braúna, quando, na versão do Ministério Público, tentou matar a facadas Osmar Fernandes Magalhães, conhecido por "Índio". O crime ocorreu no início deste ano. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por quatro mulheres e três homens. Negão da Lambada foi defendido pelo advogado Nassib Chuffi, enquanto que na acusação atuou o promotor de Justiça Dório Sampaio Dias.
O crime ocorreu no dia 02 de fevereiro deste ano, algumas horas depois do acusado ter deixado uma prisão em São José do Rio Preto, beneficiado por um indulto. Ele já esteve preso por acusação de roubo e já havia cumprido a pena, porém na época sua detenção estava relacionada à Lei Maria da Penha (que pune quem pratica agressões domésticas contra mulheres) e por porte ilegal de arma. Conforme o que foi apurado pela Justiça, ao chegar em casa ele surpreendeu Índio na cama com sua amásia. Após agredir a companheira com um banco de madeira, que provocou diversos ferimentos pelo corpo, os mais graves na cabeça, com uma faca investiu contra a vítima, desferindo vários golpes. As estocadas atingiram os braços, nádegas, barriga e peito de seu oponente. Policiais militares que atenderam à ocorrência socorreram e encaminharam Índio até o Pronto-Socorro de Braúna, mas, devido à gravidade, precisou ser transferido a Santa Casa de Penápolis onde passou por cirurgia. Devido à eficiência do tratamento a vítima do ataque sobreviveu. Já o réu foi preso em flagrante no Terminal Rodoviário daquela cidade segurando uma faca.

Versão
Ao depor ontem o réu negou veemente que utilizou uma faca para agredir Índio, mas apontou os ferimentos como tendo sido provocados pelo banco utilizado nas agressões. Em sua versão, provavelmente o objeto teria quebrado e ficado com partes pontiagudas, o que justificaria os ferimentos em seu oponente. Negão da Lambada negou que tivesse intenção de matar, mas, que descontrolado ao ver sua amásia na cama com outro homem, por mais de uma vez frisou aos presentes que pretendia dar um "cassete" em Índio. Aos presentes o acusado salientou que foi pego de surpresa na prisão com a notícia de que havia conseguido o benefício que lhe garantia a liberdade imediata. Após embarcar em um ônibus que tinha destino a cidade de Penápolis desembarcou e como somente havia um horário para sua cidade no período noturno, decidiu pagar R$ 45,00 para que um amigo o levasse de carro até Braúna. Na cidade ele disse que foi diretamente para sua casa e ao encontrar a porta somente encostada adentrou ao imóvel, quando então teria flagrado a companheira ao lado do homem em sua cama. Apesar da forte evidência, a então companheira teria dito que o que estava acontecendo não era o que ele tinha em pensamento. Na versão do réu, Índio, ao ser surpreendido teria partido para cima dele com a intenção de agredi-lo, quando então pegou o banco e passou a se defender desferindo golpes. Para ele, o setor de Perícia da Polícia Civil teria se equivocado ao apontar os ferimentos como sendo feitos por uma arma branca. Índio após os golpes teria conseguido fugir correndo. Na seqüência, após sair de casa, foi preso no Terminal Rodoviário daquela cidade por policiais militares. Antes, com a intenção de se defender, já que passaria nas proximidades da casa da pessoa que acabara de agredir, afirmou ter pegado à faca na residência. Os vestígios de sangue encontrados nela, justificou, seria de sua roupa, já que nas agressões teria ficado sujo do material que jorrava da vítima. (SRF)

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