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CIDADE & REGIÃO

07/09/2007

Júri absolve acusados de tentar matar policiais militares

O Tribunal do Júri de Penápolis absolveu ontem os réus, Gilson da Silva, 22 anos e Alexandro Castilho Moreira, 21, que eram acusados de terem tentado matar dois policiais militares em Glicério. A absolvição ocorreu por falta de provas efetiva da participação de ambos na ação. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por quatro mulheres e três homens. Na acusação atuou o promotor Dório Sampaio Dias e na defesa dos réus os advogados Nassib Chuffi e Joel Pereira Gomes. Gilson e Alexandro eram acusados de participarem, ao lado de um grupo de menores, de uma emboscada da qual seriam vítimas os dois policiais militares. O crime ocorreu no dia 25 de outubro de 2005, em Glicério, município onde residem os réus. Conforme o que havia sido apurado pelo Ministério Público, o crime ocorreu por volta das 23h07, e o alvo seriam os policiais militares Marcos Roberto Sales e Lessandro Coelho.

O motivo seria o fato dos acusados estarem descontentes pela atuação dos policiais, que constantemente os abordavam. Irritados, os dois, ao lado dos adolescentes, armaram uma emboscada e enquanto Gilson ligou para a PM, anunciando que uma briga ocorria em uma residência, os demais ficaram de tocaia no Estádio daquele município. Quando os policiais constataram que a chamada era falsa e já retornavam, um dos menores, de sobre o muro do estádio e com a arma em punho efetuou vários disparos que atingiram a viatura. Os policiais conseguiram fugir. Um dos adolescentes que participou desta ação recentemente foi morto em Araçatuba ao trocar tiros com policiais militares daquela cidade.

 

Negativa

Ao prestar depoimento ontem Alexandro negou qualquer participação no episódio, inclusive afirmou que nada tinha contra os policiais. Segundo ele, o motivo de estar próximo ao estádio era que pretendia chegar em sua casa, o que teria levado os policiais a acreditarem em seu envolvimento. Através de comentários de moradores nas redondezas, afirmou tomar conhecimento do menor que efetuou os disparos. Já Gilson confirmou a participação, inclusive destacou ter sido ele quem fez duas ligações para os policiais comunicando sobre a falsa briga, fazendo com que os policiais fossem ao local. Apesar da confirmação, Gilson alegou que o menor, autor dos disparos, o teria obrigado, sob ameaças e com o revólver em sua direção, a realizar os procedimentos. Gilson detalhou que enquanto ele, ao lado do restante do grupo permaneceu dentro do campo de futebol, o acusado, em pé, sobre o muro, efetuou os disparos. Teriam sido três disparos que atingiram a viatura. “Fiquei com medo de morrer e desta forma obedeci à ordem de ligar aos policiais”, afirmou em depoimento. O acusado, que faz uso de medicamentos controlados pela Saúde Mental, disse não saber se o grupo tinha alguma desavença com as propensas vítimas, porém tinha medo do menor, tido na localidade como violento. (SRF)

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