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CIDADE & REGIÃO

29/07/2018

Inpe: Instituto classifica região com risco crítico de queimadas

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Inpe classificou a região como crítica ao risco de incêndios em vegetações nos próximos dias

DA REPORTAGEM

O interior de São Paulo tem passado por um período crítico de secas e baixa umidade do ar. Em Penápolis, por exemplo, são muitas as reclamações do tempo seco e seus efeitos, tanto no ambiente como para a saúde das pessoas.
Um dos graves problemas que causado na região são as queimadas. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, informou que nos próximos três dias o risco de queimadas em áreas de vegetação é considerado crítico, sendo a maior classificação entre as zonas de risco intituladas pelo Inpe.
A boa notícia é que este risco deve diminuir em uma semana, segundo o próprio Inpe, para a classificação de risco alto, chegando a médio em duas semanas. Essa previsão de queda no risco de fogo em vegetação acompanha a previsão de chuva para esta semana, pelo menos é o que aponta o Clima Tempo Meteorologia.
A previsão é que, já na próxima terça-feira (31) haja pancada de chuva para Penápolis, entretanto, ainda insuficiente para afastar o problema do clima seco. A diferença só deve ser sentida a partir de quinta-feira (02) com a previsão de mais chuvas para a cidade, começando com 11 milímetros de precipitação e podendo chegar a 23 milímetros no sábado (04), segundo informou o Clima Tempo. Enquanto este período de chuvas não chega, amenizando o clima seco que ainda predomina, o Corpo de Bombeiros de Penápolis alerta para que as pessoas fiquem atentas com ações que podem causar queimadas em áreas de vegetação. As queimadas em pastagens às margens de rodovias continuam sendo o maior risco. Normalmente elas são causadas por pequenas bitucas de cigarros jogadas por motoristas. Apesar de parecer inofensivas, podem causar grandes estragos em vegetações, principalmente quando estão secas por falta de chuvas como vem ocorrendo.
Há cerca de duas semanas uma grande área de vegetação e plantação de cana foi incendiada às margens da rodovia Marechal Rondon (SP 300) entre Penápolis e Glicério.  Esta semana, um incêndio em vegetação foi registrado na beira da rodovia Arnaldo Covolan, na área urbana de Penápolis. Nos dois casos, não há como ter a certeza da causa dos incêndios, mas, segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 29 casos de fogo em vegetação foram atendidos somente neste mês de julho pelo Posto de Penápolis, quase um atendimento por dia. Muitos deles feitos com o apoio de brigadas de incêndio de cidades da comarca e de usinas.  Não somente as bitucas de cigarros, mas ações aparentemente simples também podem causar grandes prejuízos, como a limpeza de terrenos coma utilização de fogo. Ações como esta são mais perigosas, já que, com o tempo seco e os ventos desta época do ano podem fazer com que fagulhas sejam levadas até estas áreas de vegetação, iniciando incêndios que fogem do controle. A principal recomendação do Corpo de Bombeiros é que a pessoa evite, ao máximo, mexer com fogo, justamente para evitar que determinadas situações fujam de seu controle.

Sem chuvas
Hoje (29), Penápolis completa 70 dias sem chuvas. Segundo o sistema meteorológico do Departamento de água e Esgoto de Penápolis, o Daep, a última chuva que caiu sobre a cidade foi em 20 de maio. Quando foram registrados 12 milímetros. Maio teve ainda apenas mais um dia de chuva. O registro ocorreu no dia 16, quando houve apenas 2,9 milímetros. Da mesma forma ocorreu em abril, quando apenas os dois primeiros dias daquele mês houve o registro de chuvas com um total de quase 18 milímetros.

(Rafael Machi)

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