Galeria pluvial da Leandro Ratisbona entra em nova fase

Iniciadas no último mês de maio, as obras de construção das galerias coletoras de águas pluviais da avenida Leandro Ratisbona de Medeiros entram em nova etapa na próxima semana. Até o momento, cerca de um terço do projeto já foi executado.
A mão de obra utilizada no empreendimento é da Secretaria Municipal de Obras e Serviços, que já construiu o dissipador de águas junto ao córrego Santa Leonor (na avenida João Antonio de Castilho), e implantou uma boa parte da tubulação subterrânea. Os trabalhos são efetuados com a parceria do Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) e Emurpe (Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis). 
De acordo com o engenheiro Dirceu Araújo do Valle, titular da Secretaria de Obras, a partir do dissipador (uma escadaria hidráulica que desova no rio) já foram instalados tubos de 80 milímetros de diâmetro em direção à avenida Leandro Ratisbona de Medeiros. Esta ação foi concluída nesta sexta-feira, 20. 
A próxima fase contempla agora a implantação e aterramento de uma tubulação de menor diâmetro, com 60 milímetros, no trajeto da rua Francisco Domingues Azenha. Esta fase tem previsão de durar aproximadamente 15 a 20 dias.
“Devido à tubulação da nova fase ser um pouco menor, conseguiremos executar essa tarefa com mais agilidade do que tivemos até agora. Nos primeiros trabalhos houve empecilhos devido ao solo brejoso e ao peso dos tubos, bem maiores”, comentou o engenheiro Dirceu.
“É normal que às vezes ocorra alguma morosidade, principalmente quando encontramos percalços no trajeto, como por exemplo emissários de esgoto, adutoras e rede de telefonia”, observou ele.
Em razão das obras, os motoristas devem se atentar para as sinalizações que indicam desvios necessários do trânsito.

Benefícios
A nova rede de galerias coletoras de águas pluviais vai melhorar a drenagem e evitar inundações na entrada da cidade. O trabalho visa resolver um antigo problema de alagamento na avenida Leandro Ratisbona de Medeiros. 
Os recursos investidos na construção das galerias são provenientes do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), com contrapartida da Prefeitura. Os valores foram conquistados com a apresentação do projeto no CBH-BT (Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê). 
Os recursos conquistados no Fehidro são aplicados na compra dos materiais e futuramente custearão parte da pavimentação (após término das galerias); ao todo serão 9,7 mil metros quadrados de pavimentação em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente).
O projeto prevê a instalação de linhas coletoras de águas da chuva que variam de 600 a 1.500 milímetros. Também serão executadas 57 bocas de lobo, entre simples e duplas, sendo todas elas construídas com grades metálicas. As bocas de lobo terão o lançamento das águas coletadas em 15 poços de visita.

Secom – PMP