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CIDADE & REGIÃO
26/11/2015
Funepe busca novos cursos que atendam a região
DA REPORTAGEM
A Fundação Educacional de Penápolis (Funepe) anunciou na manhã desta quarta-feira (25) através de entrevista coletiva com a imprensa, a negociação para trazer três novos cursos para Penápolis, Educação Física, Direito e Medicina. Participaram da coletiva o presidente da Fundação, Cledivaldo Donzelli; o vice-presidente Rodolfo Valadão Ambrósio; o gerente administrativo financeiro Márcio Borges; o diretor da faculdade Wanderli Bastos e o coordenador de ensino pesquisa e extensão da faculdade Alexandre Gil de Melo. Segundo informado no encontro, o projeto para o curso de Medicina foi elaborado sob a supervisão da professora Marisa Cardim, que também foi à responsável pelo projeto do curso em uma faculdade de Adamantina (SP). De acordo com o diretor da faculdade, o projeto foi protocolado no mês de outubro junto ao Conselho Estadual de Educação e aguarda avaliação da comissão formada pelo Conselho. Ele informou que o projeto prevê parceria com os diversos setores da saúde em Penápolis e região. “Para embasar ainda mais nosso projeto, já tivemos essa parceria com os setores de saúde e também com os prefeitos de cidades vizinhas para que ofereçam suas estruturas ligadas à saúde para que sejam utilizadas, agregando uma estrutura maior e melhor para ser oferecida aos alunos, tendo como base a nossa Santa Casa, que passaria a ser referência para estes alunos”, comentou. Wanderli ressaltou que com a utilização desta estrutura, Penápolis e as cidades vizinhas ganham muito no que se refere à saúde. “Hoje, infelizmente, sofremos com a falta de médicos nas unidades de saúde. Com a utilização desta estrutura passaríamos a oferecer mais pessoas para atuarem junto a estas unidades de saúde, melhorando ainda mais o atendimento à população, sendo este o grande benefício para todos”, disse. A expectativa é de que o curso entre em funcionamento no próximo ano. Caso isso ocorra, serão 80 vagas disponibilizadas de imediato. “É claro que ainda estamos na primeira fase de implantação, mas queremos oferecer tudo o que for necessário em estrutura para conseguirmos trazer o curso para Penápolis. Desta forma, contamos com o apoio do deputado Mauro Bragato (PSDB), que muito tem nos ajudado e que está ao nosso lado quanto à vinda do curso e de outros assuntos relacionados às melhorias de nossa Fundação”, acrescentou Alexandre Gil.
Suspensão
Recentemente, a abertura de mais de 2 mil novas vagas em cursos de medicina foi suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão ocorreu em virtude de representação formulada pela União de Educação e Cultura (Unece), mantenedora das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia (UnesulBahia). O edital suspenso previa implantar vagas em cursos de medicina em 39 municípios pré-selecionados pelo Ministério da Educação nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A expansão dos cursos de medicina, integra o programa Mais Médicos, que prevê a criação de 11.447 vagas até 2017, segundo o governo. A medida afeta a cidade de Araçatuba e Bauru, que também estavam com o processo de abertura das vagas do curso em andamento em suas cidades. Desta forma Penápolis passa a ser a única cidade em toda a alta Noroeste, com o processo para a criação de vagas de Medicina. “Vale lembrar que a medida de suspensão foi feita para faculdades particulares – com fins lucrativos – que possuem ligação com o MEC. A Funepe não se enquadra nesta decisão porque se trata de uma Fundação – sem fins lucrativos – e com isso sua negociação passa a ser feita com o Conselho Estadual de Educação, o que nos deixa oficialmente na busca pelo curso com seus devidos reconhecimentos e com o mesmo rigor dos cursos em todo o país, seguindo as diretrizes nacionais do curso de Medicina”, enfatizou Gil. Com a aprovação do curso ocorrendo em Penápolis à intenção da Funepe é de que os vestibulares sejam aplicados pela Fundação Vunesp ou outra fundação com o mesmo prestígio que possui a Vunesp, uma das mais conceituadas do Brasil em relação à aplicação de vestibulares e concursos. “Em média no Brasil, são 20 candidatos por vaga no curso de Medicina. Penápolis passaria a ser referência nisso também, o que geraria muitos benefícios financeiros para a cidade, sendo de imediato ligado ao mercado imobiliário, já que pessoas de todo o Brasil poderiam se interessar no curso em nossa cidade”, explicou Márcio Borges.
Mais cursos
Com a negociação das dívidas adquiridas ao longo dos anos pela Funepe, a Fundação conseguiu ampliar sua grade de cursos, atendendo as necessidades da região. A Fundação passou a integrar ainda a Associação das Instituições de Ensino Superior, o que é muito importante na ampliação destes cursos. Além da Medicina, a Funepe está em negociação para abertura do curso de Educação Física. O projeto foi aprovado recentemente pelo Conselho Estadual de Educação e uma comissão estará na cidade nos dias 3 e 4 de dezembro para avaliação da estrutura apresentada no projeto. “Vão desde salas de aula até espaços esportivos como o estádio, centro de lazer, ginásio municipal de esportes e outras praças que passarão a ser utilizadas em parceria da Prefeitura de Penápolis através da Secretaria Municipal de Esportes”, completou o vice-presidente, Rodolfo Valadão.
O curso de direito também está sendo visado pela Funepe. O projeto, que assim como os demais, foi reformulado, passa por tramitação e já recebeu parecer favorável da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo através de visita técnica realizada recentemente. Além disso, representantes da Funepe estarão em Brasília neste fim de semana participando do Conselho Federal da OAB, reforçando a vontade de abertura do curso na cidade. “Como se pode ver, não estamos medindo esforços para ampliar o leque de cursos ofertados pela Funepe. Queremos oferecer cursos de qualidade e que atendam a demanda e expectativa de qualidade dos novos profissionais. Além disso, queremos oferecer cursos com preços que atendam a realidade de nossa região. Por se tratar de uma Fundação sem fins lucrativos, conseguimos oferecer descontos especiais nas mensalidades e ainda planos de bolsas para nossos alunos”, finalizou o presidente Cledivaldo.
(Rafael Machi)
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