Funcionários: Aprovada transferência da Emurpe para prefeitura

A Câmara Municipal aprovou segunda-feira, dia 11,  por 8 votos a 4, em regime de urgência, projeto do Executivo para a transferência dos servidores da Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis (Emurpe), para a administração direta da prefeitura. 
O vereador Nardão Sacomani (DEM), repercutiu que a empresa configurou situação em que conta com funcionários, mas não tem estrutura adequada de veículos e equipamentos para atendimento a grandes obras. “Para não demitir os funcionários, o Executivo promove a  transferência deles para a administração direta “, afirmou o democrata.
O vereador Adalgiso do Nascimento, o Ziza (MDB), também considerou  que o projeto para o remanejamento ocorre num cuidado para manutenção de aproximadamente 70 empregos pela Emurpe. “As grandes obras, como conjuntos habitacionais, têm definição de quem vai fazê-la através de licitação pelo governo estadual”. 
O vereador Francisco José Mendes, o “Tiquinho” (PSDB), disse que a medida adotada pelo Executivo busca uma solução para situação difícil de manutenção da empresa de urbanização, o que acontece há vários anos. 
O vereador Evandro Tervedo Novaes (DEM), que  em dezembro do ano passado chegou a apresentar à administração municipal  um plano de recuperação da Emurpe, considerou a falência dela teve início há mais de duas décadas. 
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o “Dr. Rodolfo” (PSD), criticou a falta de mais  esclarecimentos da administração municipal para definir a transferência dos servidores. “Na prática, a Emurpe está sendo encerrada, legalmente não. E os credores, como ficam?”. 
Os vereadores Júlio Caetano, Ester Sezalpino Mioto (PSD) e Rubinho Bertolini (SD), reforçaram sobre a necessidade de mais informações da prefeitura sobre a Emurpe.
O projeto foi aprovado com os votos favoráveis dos vereadores Ziza, Pr. Bruno Marco, Carlão da Educação, Tiquinho, Cabeça, Nardão Sacomani,   Roberto Delfino e Rubinho  Bertolini. Contrários votaram a vereadora Ester e os vereadores  Evandro, Júlio Caetano e Dr. Rodolfo.

Imprensa/Câmara