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CIDADE & REGIÃO

11/04/2007

Filmagem de curta-metragem é adiada

A gravação do curta-metragem “O morto vivo”, produzido pelo publicitário e videomaker penapolense Lucas Casella, não foi realizada conforme o previsto. Marcada para a tarde de sábado, a gravação de uma cena em frente a Caixa Econômica Federal não foi feita devido ao tempo nublado. Segundo o produtor, a falta da iluminação natural poderia prejudicar uma possível complementação da cena, uma vez que seria possível regravar algumas partes somente quando o céu estivesse novamente nublado. “Como quase todos os dias na nossa região são de sol forte, é importante manter esta característica na cena para não termos problemas com a continuidade da imagem”, explicou, “Além disso, 90% do filme tem o banco como cenário, então precisamos trabalhar com a hipótese de filmarmos outras vezes”, acrescentou.

Outro problema que colaborou para o cancelamento foi uma luxação que o videomaker sofreu no tornozelo. Como é responsável não só pelo roteiro como pela direção, os trabalhos tiveram que ser adiados. A previsão é de que a tomada seja feita no próximo sábado, 14.

Ainda segundo Lucas, a gravação deve ter uma duração média de duas horas. Constituem o elenco do curta o ator de teatro Marcelo Martelo, além da atriz Mayra Maurício; Adriana Costa; Benedito Luiz Antônio, o “Ditinho”, Emiliano Gregório, Evandro Ferres Benicá, o “Bicão”, e o próprio Lucas. “A maioria atua mesmo como figurante, sendo o Marcelo o ator principal”, revelou o diretor.


Reflexão

Ele explica que o nome do filme refere-se aos devaneios no qual o personagem mergulha após ser atingido por uma pedra enquanto aguarda atendimento na fila de um banco. O homem entra num processo de reflexão sobre sua vida e o que fez dela em todos os anos, fazendo uma viagem pelo passado até chegar nas perspectivas que tinha sobre o futuro. Para escrever o curta, Lucas contou com a ajuda de Valdomiro Pereira Junior e Amanda Amaral.

Este novo projeto foi viabilizado com patrocínio do Estúdio CVE e Usina Campestre.

A primeira produção do videomaker aconteceu em junho de 1998 com o trabalho “O culto”, e desencadeou os outros trabalhos, intitulados “Por Elize” (maio de 2000), “In significante” (maio 2001), “Aminésia” (junho 2004), “Ruído de Guerra” (junho de 2004), “Balas perdidas” (junho 2005), “Os três desejos de Jandira” (maio de 2006) e “O litro” (junho 2006).

Como cenário, Lucas utilizou diversos locais da cidade, desde a própria casa e a casa de parentes e amigos, até locais como o bares, ruas e o Lar Vicentino.

“Sempre gravo nesta época do ano para depois inscrever o trabalho em concursos como o Mapa Cultural”, explicou ele. Em fevereiro deste ano, o curta “Os três desejos de Jandira” foi selecionado pelo programa “Retalhão”, apresentado por Zéu Brito, do Canal Brasil, e exibido em Rede Nacional.

 

Projetos

O produtor tem ainda em andamento a produção de um outro vídeo, chamado “A cozinheira”, cujas filmagens foram feitas em outubro do ano passado, mas ainda aguardam edição.

Para “O morto vivo”, Lucas pretende elaborar um lançamento que possibilite a exibição do vídeo em cinemas não só em Penápolis como na região. Seus últimos dois lançamentos foram mostrados no Cine Lúmine durante uma semana, antes da exibição dos filmes em cartaz. (AR)
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