Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Saudoso Tachinha e seu Ford 29 - entrevista de 2008 - por Ricardo Alves (Cacá)

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

16/09/2010

ECONOMIA: Carne tem aumento de até 30% na cidade

DA REPORTAGEM

O consumidor de Penápolis já sente no bolso o aumento de até 30% da carne bovina. A média do preço tem variado de acordo com o estabelecimento comercial, mas na cidade tem ficado entre 20% e 30% em açougues e supermercados. Os preços são considerados reflexos da oferta pequena de animais para abate, ocasionada pelo clima seco. Para o açougueiro Vanderlei Stella, 40 anos, e há 30 no ramo, outro fator que muito influencia para este aumento é o fato do Governo Estadual incentivar o plantio da cana-de-açúcar, fazendo com que os pastos para gado percam espaço. “Muitos criadores de gado abandonaram o ramo para plantar cana, pois é algo de lucro imediato e com isso faltam animais para o abate na nossa região, razão pela qual temos que procurar o produto fora, refletindo o preço para o consumidor”, afirmou. Ele disse que muitos clientes reclamam do aumento da carne, mas acabam aceitando e levando o produto, porém em quantidades menores ou até mesmo substituindo por outra de qualidade inferior. Os valores do boi gordo na Esalq/BM&FBovespa, que traz a média ponderada da arroba no Estado de São Paulo, tem fechado em cerca de R$ 92,50. No acumulado do ano, a alta é de 21%. O quilo do coxão mole, por exemplo, custando em média R$ 17,00, sendo que o produto era comercializado por R$ 12,90, resultando em um aumento de 32%. O coxão duro que custava R$ 9,00, hoje é encontrado a R$ 11,50. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a combinação de desestímulo do pecuarista nos últimos dois ou três anos com estiagem severa resulta, já há alguns meses, em oferta relativamente pequena de animais para abate.

Suína e frango
As carnes de frango e suína, que seriam boas opções para tentar amenizar os altos preços, também acumulam altas. O frango resfriado tem acompanhado a forte valorização da carne de boi no mercado interno, mesmo com a oferta de frango relativamente alta, conforme pesquisas do Cepea. Em agosto, o resfriado valorizou 8% e a carcaça casada bovina, 7% no Estado. Ontem o indicador Cepea fechou em R$ 2,52 para o frango resfriado e R$ 2,62 para o frango congelado. Já o quilo vivo e a carne dos suínos no Estado de São Paulo alcançou os maiores patamares desde o final de 2008. Entre 30 de julho e 31 de agosto, o quilo vivo no Estado aumentou 12%. O preço do quilo vivo cotado esta semana foi de R$ 2,93, enquanto a carcaça fechou a R$ 4,34. De acordo com o Cepea, o aumento das cotações do quilo vivo tem se sustentado pelo baixo peso dos animais. (Rafael Machi)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade