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CIDADE & REGIÃO

06/11/2013

Desocupação de MST em Barbosa passará por investigação

DA REPORTAGEM

 

Uma denúncia apresentada por integrantes do Movimento Sem Terra de Barbosa e também pelo deputado estadual João Paulo Rillo (PT) fez com que a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo iniciasse a apuração sobre a reintegração de posse feita pela Polícia Militar de Penápolis no acampamento do MST de Barbosa ocorrida em 17 de outubro. O capitão da PM local, Antônio Flauzino, deverá ser chamado para responder questionamentos sobre a postura da Polícia Militar na ação. Também participará da comissão o deputado Adriano Diogo, do PT e presidente da Comissão de Direitos Humanos. A denúncia foi feita porque os assentados no acampamento localizado na Estrada Municipal Ubirajara Barbosa de Carvalho, em frente a Hidrelétrica Tietê, na divisa com o município de Promissão, alegam que foram impedidos de desarmar os barracos, restando alguns móveis e colchões na mudança. Na ação, policiais militares de Penápolis e da Força Tática de Araçatuba estiveram no acampamento cumprindo ordem judicial, acompanhando a movimentação de desocupação. Na ocasião, as 32 famílias optaram por serem removidas para o assentamento Augusto Boal, em Promissão, sendo isso feito e os pertences carregados em caminhões doados pelo proprietário da fazenda. Outra reivindicação dos acampados é em relação à ausência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no processo de desocupação. O capitão da PM alegou, na época da desapropriação, que as famílias haviam sido avisadas sobre o processo com antecedência suficiente para que desmontassem os barracos e se preparassem para o transporte dos pertences, o que não ocorreu por parte dos acampados. Além disso, ele alega que o trabalho realizado está dentro dos padrões adotados pela PM em situações como esta, não sendo necessário o uso de força policial e nem a atuação da Força Tática. A data para o encontro com membros da comissão ainda não tem data para acontecer.

 

Nova ocupação

Após integrantes do Movimento Sem Terra (MST) invadirem uma área próxima à fazenda São José, às margens da rodovia Marechal Rondon (SP 300), em Penápolis, o movimento ocupou na última semana outra área rural na cidade. Desta vez, o ponto escolhidos pelos integrantes foi uma área localizada no Centro Rural, às margens da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425). O local, que fica no quilômetro 302 mais 500 metros da pista, pertenceria ao Estado e os ocupantes – cerca de 100 pessoas – pretendem pressionar o governo para que no local seja implantado o programa de agricultura familiar. Apesar da ocupação, nenhum problema foi registrado até um momento em relação às manifestações, sendo todo o movimento pacífico. (Rafael Machi)

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