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CIDADE & REGIÃO
16/03/2024
Cuidadores são afastados após denúncia de bullying e uso de arma de choque contra crianças de abrigo
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Dois cuidadores foram afastados do trabalho após uma denúncia de bullying e de uso de arma de choque contra crianças acolhidas por um abrigo em Fernandópolis, cidade a 160km de Penápolis. Um boletim de ocorrência foi registrado em fevereiro.
Segundo apurado pela reportagem, uma das cuidadoras, de 58 anos, teria ofendido diversas vezes uma criança, de sete anos, chamando-a de obesa e dizendo que atrapalharia a adoção da irmã. A criança foi ouvida pelo Conselho Tutelar e continua abrigada. A suspeita, por sua vez, negou o caso.
Outro cuidador, de 27 anos, também foi denunciado porque teria usado uma arma de choque contra um adolescente de 12 anos. A vítima foi ouvida pelo Conselho Tutelar e confirmou que foi agredida uma vez e fugiu da instituição para a casa do pai.
Conforme apurado, o suspeito confessou que levava a arma de choque para o abrigo. Ele foi advertido, porém, negou a agressão.
O Ministério Público (MP) também foi acionado e confirmou a reportagem que investiga a violência psicológica e a agressão. Disse que ingressou com um pedido de medidas protetivas, que foi deferido pelo Juízo da Infância e Juventude da Comarca de Fernandópolis.
"Assim que tomou conhecimento dos fatos, o Ministério Público ingressou com pedido de medidas protetivas de urgência em favor das crianças e adolescentes acolhidos, requerendo o afastamento dos cuidadores suspeitos da instituição de acolhimento", diz o MP.
A instituição de acolhimento também foi questionada pela reportagem. Em nota, a Casa Cofasp disse que os cuidadores ficarão afastados até a conclusão das investigações.
O local cuida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, sem que tenham cometido infrações. Eles são acolhidos por meio de determinação judicial e permanecem na casa temporariamente, em tempo integral, enquanto se buscam alternativas de retorno ao convívio familiar ou família substituta, a partir de guarda ou adoção.
A Polícia Civil de Fernandópolis também vai investigar os crimes.
(Com g1 Rio Preto e Araçatuba)
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