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CIDADE & REGIÃO
26/08/2015
Conseg volta a se reunir para discutir segurança pública
DA REPORTAGEM
Membros do Conselho de Segurança (Conseg) de Penápolis se reuniram na manhã desta terça-feira (25) para discutirem alguns pontos relacionados às questões de segurança do município. Dentre os principais assuntos, foram ressaltadas ações para evitar a realização de forma irregular da Feira do Brás, impedida de ser realizada nos dias 15 e 16 de agosto em Avanhandava, e também sobre instrumentos de combate à criminalidade, como o trabalho educativo realizado com crianças e adolescentes.
O encontro aconteceu na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis, que apoia o Conseg, e contou com a presença de representantes de diversos segmentos da sociedade, como Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Prefeitura de Penápolis, Tribunal de Justiça e a imprensa local. Na reunião, os membros do Conseg avaliaram a ação para impedir a realização da Feira Itinerante do Brás em Avanhandava. O caso envolveu a prefeitura daquela cidade, o Tribunal de Justiça, Polícias Civil, Militar e Federal e também a Receita Federal. Foi necessária a força tarefa para impedir que a feira fosse realizada mesmo sem o alvará da prefeitura, que autorizaria a realização do evento. Na oportunidade, os membros do Conseg discutiram as ações sobre a feira e o fato da insistência dos organizadores pelo evento, mesmo não havendo a autorização. Eles também falaram sobre a possibilidade da realização da feira de forma irregular em outras cidades da região, e que tipo de ações podem ser tomadas para impedi-la.
Apoio ao jovem
Durante a reunião os membros discutiram ainda ações de incentivo ao jovem para afastá-lo da criminalidade. Para o presidente do Conseg, João dos Santos, o Jaó, ações como estas são fundamentais para a diminuição da criminalidade. “Quando você dá a oportunidade para o jovem, a tendência é de que ele se envolva desta forma com a sociedade através de seu trabalho e educação. Quando tentamos mostrar à criança e adolescente o correto das coisas, estamos os afastando da criminalidade, fazendo com que ele e a sociedade ganhem com isso”, comentou. Foi citado o exemplo da “Polícia Mirim”, sendo discutido o que é, e como trabalhar com a criança e o jovem em cima desta instituição. O trabalho feito pelo Tiro de Guerra de Penápolis, através do projeto Atirador Mirim também foi citado como exemplo de valorização do futuro cidadão. “Entendemos que ações como estas não visam militarizar a criança, mas ensinar a elas os valores da sociedade, mostrando como é importante a educação e criando cidadãos de bem no futuro”, enfatizou Jaó. Outra ideia destacada foi a informação aos moradores de bairros mais pobres da cidade. Para isso, os membros do Conseg tomaram como base, ações parecidas realizadas em outras cidades. O trabalho visa oferecer às pessoas de baixa renda informações jurídicas básicas e também atendimentos psicológicos, levando para estas pessoas maiores ideias sobre cidadania contando com a ajuda de voluntários e alunos de faculdade com formação no assunto através de parceria com a instituição de ensino.
Avaliação
Ainda segundo o presidente do Conseg, os assuntos que foram colocados em pauta e discutidos pelo Conselho não devem ficar somente em ideias, mas também em ações que viabilizam a melhor maneira de colocá-las em prática. “Temos que buscar o que há lá fora para que possam ser bem aplicados aqui em nossa cidade. São ideias que precisam ser desenvolvidas e colocadas em prática junto com a sociedade. Por isso é muito importante o apoio de todos e também de novas ideias para que possamos fazer uma sociedade melhor”, ressaltou. Jaó enfatizou que o combate à criminalidade não pode ficar somente sobre responsabilidade da polícia. “Esta é uma obrigação da sociedade, que é a principal vítima de todos os tipos de violência existentes. Temos que chamar o poder público para brigar conosco, por isso, a ideia do Conseg é a de abrir esta discussão para diversos segmentos da sociedade, inclusive o próprio cidadão, que pode contribuir muito para uma cultura de paz”, finalizou.
(Rafael Machi)
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