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CIDADE & REGIÃO

09/02/2007

Comunidade aprovou mudanças nos CEUs

Com relação a matéria do vereador Cláudio Tiradentes, publicada ontem no Diário com o título “Mudanças na escola do Pereirinha revoltam pais de alunos”, a secretaria de comunicação da Prefeitura Municipal de Penápolis enviou nota ao jornal onde revela que a comunidade do bairro aprovou as mudanças. A integra da nota é a seguinte: A participação da comunidade tem sido uma constante em todas as decisões que afetam o cotidiano escolar na rede municipal de Educação. E não foi diferente nas mudanças introduzidas neste ano letivo nos Centros Educacionais Unificados (CEUs). “Não abrimos mão da participação da comunidade escolar nas decisões”, garante o secretário de Educação da Prefeitura de Penápolis, Cledivaldo Donzelli.

A implantação do período integral nas escolas municipais teve início em 2005, na Emef Profª Darcy Aparecida Buranello Marin, no Residencial Sílvia Covas. Em 2006 chegou à Emef Profª Montaha Gibara Ayub, no Haroldo Camilo. E neste ano letivo passará a funcionar também na Emef Profª Harume Kubota da Silva, na Cidade Jardim.

Inicialmente, o projeto ampliou para 10 horas a permanência diária das crianças na escola, com aulas do ensino regular no período da manhã e atividades diversificadas à tarde. Para este ano, entretanto, foram introduzidas algumas modificações que visam garantir maior rendimento das crianças nas atividades e a racionalização dos recursos das unidades escolares. Nos CEUs do Sílvia Covas e da Cidade Jardim, as aulas terão início às 8 horas da manhã e se estenderão até o meio dia, seguidas de intervalo para almoço e das atividades diversificadas das 13h às 16h. No Haroldo Camilo as crianças também permanecerão na escola das 7h30 às 16h, porém com as aulas regulares no período da tarde.

“Durante o ano passado tivemos muitas queixas de pais de alunos, professores e funcionários dos CEUs, de que a jornada de 10 horas diárias estava sendo muito cansativa para as crianças”, explica o secretário municipal de Educação.

O fato também foi constatado, segundo Donzelli, pela coordenação pedagógica da Secretaria. “Diante disso, abrimos uma discussão com a comunidade escolar para buscar uma alternativa de horário que fosse mais produtivo para as crianças”, esclarece.

Várias reuniões foram realizadas no segundo semestre de 2006 com os pais de alunos e com o conselho escolar das unidades onde funciona o período integral. Após esse amplo debate, foi aprovada a alteração dos horários, reduzindo em duas horas a permanência das crianças, sem comprometer as atividades desenvolvidas.

 

Sem traumas

Para o secretário de Educação não há nenhum prejuízo para os alunos. “Pelo contrário, a medida visou justamente evitar o cansaço das crianças e possibilitar o máximo aproveitamento. Não há nenhuma polêmica, nada ocorreu de forma drástica. Todo o processo foi decidido democraticamente pela comunidade e acompanhado pelos profissionais da Educação. Não foi uma ação de leigos”, afirma. Não haverá prejuízo nem mesmo aos alunos que precisam entrar às 7h00 e sair às 17h00 em função do horário de trabalho dos pais. “Das 7h00 às 8h00 os professores já estarão cumprindo hora atividade na escola e, portanto, os alunos que precisam poderão chegar mais cedo. Aliás, após o carnaval todos os alunos dos CEUs entrarão às 7h30, pois será servido nesse horário o café da manhã. Isso é inédito”, diz Cledivaldo.

 

Qualidade

O secretário ressalta, ainda os resultados já proporcionados pelo período integral nas escolas municipais, apesar do curto tempo de implantação. “As crianças contam com aulas de arte e educação física ministradas por especialistas, têm xadrez, natação e teatro dentre outras atividades. E o reflexo de tudo isso na aprendizagem é algo espetacular”, garante. De acordo com Cledivaldo, já em 2006 essa melhoria da qualidade do ensino nos CEUs foi atestada por professores de quinta série das escolas estaduais que receberam os alunos da Emef Profª Darcy Buranello. “Vários professores nos deram esse testemunho de que as crianças chegaram à 5ª série mais críticas, autônomas e participativas”, acrescenta. Secom - PMP

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