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CIDADE & REGIÃO
01/10/2019
Combate ao Aedes deve ser intensificado para evitar transmissões
Mesmo com a redução no número de casos positivos de doenças transmitidas Aedes aegypti, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde alerta para a eliminação de criadouros. O período de calor e chuvas favorece a proliferação do mosquito, transmissor da dengue, a febre amarela, zika e chikungunya.
Medidas de prevenção devem ser adotadas como rotina nas residências para conter a disseminação destas doenças. Nos meses de agosto e setembro, foram registrados quatro casos suspeitos de dengue, ainda aguardando o resultado de exame laboratorial. Desde janeiro, foram registrados 2.267 casos positivos de dengue.
Segundo o encarregado do Serviço, Franklin Cordeiro, a transmissão não foi interrompida, por isso, a prevenção é fundamental. “Em nossas visitas casa a casa, temos encontrado muitos criadouros de Aedes. Vasos de plantas, ralos, bebedouros de animais e vasos sanitários sem uso, são os principais locais em que as larvas são encontradas”, alertou.
“Precisamos que a população estabeleça uma rotina em suas residências, verificando e eliminando todos os recipientes que possam acumular água e se tornar um criadouro do mosquito”, enfatizou Cordeiro.
Para conter a transmissão, a Vigilância Epidemiológica realizou ações de bloqueio nos últimos casos notificados, com busca ativa de sintomas, manejo ambiental (retirada de criadouros) e aplicação de inseticida, todas estas ações de praxe que fazem parte do protocolo do Ministério da Saúde.
Nos próximos dias, as equipes do setor iniciarão a ADL (Avaliação de Densidade Larvária) que determina o nível de infestação larvária no município. No último levantamento realizado em agosto, o índice foi de 0,15%, valor considerado aceitável pelo Ministério da Saúde.
“O combate ao mosquito deve ser contínuo e a população não pode se descuidar. A melhor forma de se evitar os focos de Aedes é evitar o de acúmulo de água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, ralos e sanitários de banheiros sem uso frequente, entre outros”, enfatizou Cordeiro.
Secom – PMP
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