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CIDADE & REGIÃO

11/08/2009

Córrego Santa Leonor: Daep abre “ladrão” para checar dimensão do assoreamento

Quem passou recentemente pela avenida marginal João Antônio de Castilho, que ladeia o córrego Santa Leonor em Penápolis, pode ter notado uma aparente diminuição do volume de água no lago formado próximo à ponte da rua José Ferreira Leite. O que houve foi a abertura de um dos tubos que serve como “ladrão” para que o nível da água baixasse e desse uma visão real do tamanho do assoreamento. Segundo explicou o engenheiro civil e assistente técnico do Daep, Amir Gualda Ferlim, este é um procedimento normal para efetivação de um bom trabalho de desassoreamento. “Os bancos de lama estavam camuflados pelo nível mais alto da água, que não nos permitia ter uma noção exata da quantidade de terra que ainda temos que tirar do córrego”, comentou.  “Agora podemos visualizar e constatar o quanto é grande o dano provocado ao manancial ao longo dos anos pela terra que se deslocou da margem da Rodovia Arnaldo Covolan, antes da execução das canaletas”, falou Amir. O engenheiro garantiu que, embora aos olhos leigos pareça que houve uma destruição do lago conforme afirmam alguns boatos que circulam pela cidade, o trabalho efetuado no local não traz nenhum prejuízo ao meio ambiente e não descaracteriza aquele espelho d’água. “A ação garante sim que ele resgate sua formação original”, disse. “Tudo que temos feito segue normas técnicas inclusive autorizadas e supervisionadas pelos órgãos competentes, como por exemplo o Departamento de Proteção dos Recursos Naturais e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica”, argumentou ele. O assistente técnico do Daep assegurou que tão logo a terra acumulada seja retirada do leito o tubo ladrão será mais uma vez fechado, permitindo que um maior volume de água seja acumulado no local. “Infelizmente algumas pessoas podem não gostar do que estamos fazendo, porém é preciso ressaltar que este é o jeito correto de agir para garantir que o projeto de desassoreamento seja concluído com sucesso, conforme é desejo do Daep e de todos os penapolenses com certeza”.

Próximos passos
A máquina tipo Drag-line, utilizada para retirar a lama do leito do córrego, já escavou a margem direita do córrego, no sentido rodovia da Arnaldo Covolan para o centro da cidade, e a parte frontal do lago, onde está a ponte. O próximo passo será a escavação da margem esquerda, onde justamente existe um grande banco de areia que pode ser visualizado por todos. Acreditava-se que seria possível concluir o projeto em mais um mês aproximadamente, porém devido ao montante de lama que ainda deve ser escavado o Daep prevê um tempo maior, inclusive pelo fato da máquina utilizada ter apresentado problemas mecânicos mais uma vez. “Já houve vários períodos em que as obras ficaram paralisadas devido problemas no maquinário, fornecido através de convênio firmado entre o Daep e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Tratam-se de máquinas bastante antigas e que exigem trabalhos de manutenção constantemente”, observou o engenheiro. Para ele, essa interrupção do serviço é um desgaste tanto para a administração municipal, que precisa cumprir o prazo da obra, quanto para a população que aguarda impaciente pela revitalização do espaço. “Este convênio foi a alternativa que ofereceu um menor custo a ser pago pelo município. Apesar dos contratempos com a quebra das máquinas, não seria viável a locação de outros equipamentos por empresas terceirizadas, pois o custo seria altíssimo, totalmente fora das condições orçamentárias municipais”. Já em relação aos estragos no asfalto da pista de caminhada que o trânsito dos equipamentos pesados tem provocado, Amir Gualda ratificou que após a conclusão da obra, todo o asfalto será refeito e ainda haverá um projeto de paisagismo para melhorar o aspecto do local. Secom – PMP

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