Câmara: Tiquinho reclama abandono de novo bolsão pelo Daep

O que deveria estar contribuindo com a limpeza e a saúde pública na cidade numa situação praticamente contrária. Segundo denúncia feita pelo vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), o fato ocorre com o abandono do bolsão de entulhos no Jardim Tropical pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (Daep). O local, de estrutura nova dotada por alambrado, portão, uma espécie de guarita/depósito e calçada, tem sido marcado por total descuido. O mato alto toma conta da parte interna do bolsão e nas suas imediações começam a ser formados lixões. Tiquinho repercutiu os problemas utilizando a exibição de fotos do caso. Na opinião do vereador a administração municipal deve dar exemplo para poder pedir colaboração da população com a limpeza pública. O vereador Carlos Henrique Rossi Catalani, o Caíque Rossi (DEM), formalizou requerimento questionando o não funcionamento do bolsão de entulhos do Jardim Tropical. Ele também repercutiu que a prefeitura precisa ter uma atuação mais firme para uma limpeza geral da cidade. Caíque Rossi apontou entre os pontos mais críticos o lixão ao lado da Rodovia Arnaldo Covolan, na Vila Tóquio e outro  no Jardim Del Rey. O vereador José Carlos Aguirre Monteiro, o Zeca Monteiro (PT), disse que o Daep não dispõe de funcionários para atendimento aos bolsões de entulhos e que novas contratações terão que ser feitas. Explicou que a partir do funcionamento desses espaços poderá ser feita a seleção de materiais para um melhor aproveitamento deles. O vereador Nardão Sacomani (DEM), lembrou as vantagens da usina de reciclagem de restos de materiais de construção, cujo modelo ele pesquisou em São José do Rio Preto e encaminhou proposta ao Daep. O democrata considerou que tem expectativa de que a partir dos bolsões de entulho, possa ser efetivada a usina de reciclagem numa parceria da administração municipal com a Cooperativa de Recicladores de Penápolis (Corpe). O vereador Ricardo Falleiros de Castilho, o Ricardinho Castilho (PV), discursou que uma minoria da população ainda atrapalha a cidade com o despejo impróprio de lixos, inclusive doméstico. Alertou que no prolongamento da Rua Augusto Pereira de Moraes, frequentemente é feita a limpeza  pela administração municipal e poucos horas depois o local volta a receber lixo. “É um crime o que acontece. O trecho afetado é o da captação de água da cidade”, afirmou Ricardinho Castilho. Imprensa/Câmara

Foto: Interior do bolsão que deveria receber entulhos está tomado por mato