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CIDADE & REGIÃO

18/06/2010

Câmara Municipal: Comissão Processante ouve vereador Hugo Crepaldi

DA REPORTAGEM

A Comissão Processante formada pelo presidente Francisco José Mendes (PSDB), o Tiquinho, relator Ricardo Falleiros de Castilho (PV), o Ricardinho Castilho e membro Rodolfo Valadão Ambrósio (PV) ouviram na tarde de ontem o depoimento do vereador Hugo Tadeu Montanari Crepaldi (PDT), referente à denúncia feita pelo líder comunitário do Residencial São Francisco, Cristiano Alves Souza Cruz. Segundo o relato apresentado por Cristiano, o vereador Hugo Crepaldi teria utilizado um atestado médico para justificar sua falta ao trabalho no DER (Departamento de Estradas e Rodagens) enquanto viajava oficialmente pelo Legislativo. O encontro aconteceu na Câmara de Vereadores de Penápolis,  a partir das 14h00. Após as formalidades, o presidente da comissão, o vereador Tiquinho conduziu os trabalhos da sessão fazendo algumas perguntas ao vereador, que acompanhado do advogado Nivaldo dos Reis Gimenez, demonstrou tranqüilidade ao responder os questionamentos. Ele informou aos presentes e a comissão que sempre se consultou com um médico no Posto de Saúde Macro I do Multirão, pois desde 2006 possui problemas de hipertensão arterial. “Quando fui eleito vereador e assumi minha cadeira na Câmara, tive mais problemas devido à ansiedade e preocupação na realização das audiências públicas em São Paulo, fazendo com que minha pressão arterial se descontrolasse”, comentou. Tiquinho questionou Hugo sobre o processo dizendo que possuía documentos de que ele não teria sido atendido na Macro I, ele respondeu que não tinha conhecimento e que os horários em que tinha consultas médicas era das 11h às 11h30, horário considerado tranqüilo e sem movimento em seu serviço no DER, onde desempenha a função de fiscal da Lei Seca nas estradas. Tiquinho relatou aos presentes que na denúncia, em uma das viagens feitas por Hugo, sua folha de ponto estava com a sua assinatura, comprovando que no mesmo dia o vereador esteve trabalhando no DER. “Com respeito à folha de ponto, eu costumava preencher tudo de uma vez não me atentando as datas da viagem, fazendo com que fosse refeita esta folha pela administração do departamento do qual sou funcionário”, observou. O presidente da comissão perguntou a Hugo sobre a questão de datas, nas quais estava em São Paulo participando de audiências públicas, se seu cartão de ponto era passado, comprovando que naquele dia ele teria trabalhado no departamento. “Neste sentido, entrei com um recurso junto ao DER questionando este ponto, pois não sei quem bateu o meu cartão nas datas em que viajei para a capital paulista em busca de recursos para o município”, revelou.

Reunião
Terminada a sessão, Tiquinho informou que após ouvirem o depoimento do vereador, a comissão irá se reunir no começo da próxima semana para avaliar a possibilidade de ouvirem outras testemunhas ou finalizarem o processo. “Vamos pedir a prorrogação por mais 45 dias  para depois dar o parecer final, já que os trabalhos estão sendo conduzidos da melhor maneira, tendo cautela para avaliar a situação se houve falta de decoro parlamentar pelo vereador”, ressaltou. Além de Hugo e outras testemunhas, incluindo funcionários do DER e o médico que assinou os atestados já foram ouvidos pela comissão. Para o líder comunitário que manifestou a denúncia, houve muita contradição por parte dos depoimentos feitos por Hugo. “Em outras sessões o advogado não compareceu, mas acredito que teremos um resultado positivo que traga benefícios tanto para o Legislativo como para a população penapolense”, citou. Já Hugo garantiu que está de consciência tranqüila e não teme perder o mandato. “Estou tranqüilo em prestar meu depoimento, pois sei da transparência na qual realizo meu trabalho e dentro da minha família. Meu objetivo desde quando me tornei vereador foi ser democrático e não ver siglas partidárias, mas sim a qualidade de vida da população e como podemos melhorar a cada dia nossa cidade”, finalizou. (IA)

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