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CIDADE & REGIÃO
14/01/2016
Alagamento ainda é preocupação em pontos da cidade
DA REPORTAGEM
As chuvas que têm caído sobre Penápolis nos últimos dias aumentou a preocupação de muitas pessoas em relação aos problemas de alagamentos em pontos específicos na cidade, principalmente depois que uma forte chuva que caiu no dia 30 de novembro causou diversos danos quando, casas foram invadidas pela água e motoristas e motociclistas ficaram no meio de enxurradas. Não foi somente desta vez que este tipo de problema afetou os munícipes. Existem alguns pontos da cidade em que alagamentos já ocorreram em outros temporais, onde o volume da chuva foi além do esperado. Entre estes locais, os que mais apresentam problemas em dias de chuvas mais fortes são a avenida João Antônio de Castilho – nas proximidades do Terminal Rodoviário – e a marginal Maria Chica ao longo de sua extensão.
Muitos munícipes estão preocupados com a situação e pedem solução do problema antes que fortes chuvas voltem a causar novos estragos. Mas a solução definitiva ainda está longe de ocorrer, segundo o Secretário Municipal de Obras, Dirceu Araújo do Valle. Ele explicou que a secretaria possui projetos que podem solucionar o problema, mas que a falta de recursos tem sido o principal motivo para que os projetos ainda não tenham sido colocados em prática.
“Infelizmente a solução que poderia dar fim aos problemas enfrentados pelos moradores desta região tem custo muito alto, sendo necessária ajuda financeira através de emendas, o que têm sido muito difícil, apesar da insistência da administração na captação destes recursos por conta da necessidade das obras”, afirmou.
Vazão de água
O secretário explicou que o problema está relacionado, principalmente à vazão de água do Córrego Maria Chica, principal ponto de escoamento de águas pluviais na cidade. Segundo ele, o volume de água que desce dos bairros para o córrego é muito grande. “Quando ocorre uma chuva forte e rápida, como tivemos recentemente, as águas não conseguem descer pelo córrego de forma rápida, ocorrendo os transtornos conhecidos pela população”, disse.
A situação se agrava quando as águas que descem do Córrego Santa Leonor chegam ao Maria Chica, o que aumenta ainda mais o volume. Para o secretário, uma boa solução para o caso seria a alteração na calha do Maria Chica. “Se aumentássemos a largura do córrego, bem como sua profundidade, a capacidade de vazão da água seria maior, o que, consequentemente resolveria, de forma bastante significativa, o problema”, afirmou. No entanto, um projeto como este tem um custo estimado em R$ 16 milhões. “É claro que não podemos esquecer que a cidade cresceu muito, aumentando áreas construídas e de asfalto, o que diminuiu muito a permeabilidade, o que também contribui para as grandes enxurradas”, comentou.
Santa Leonor
Recentemente, a Secretaria de Obras, em parceria com o Daep, realizou uma ação emergencial de desobstrução da tubulação do córrego Santa Leonor. A tubulação estava bastante obstruída devido a galhos, pedras, garrafas, terra, sacos de lixo e demais resíduos trazidos pela enxurrada e que se acumularam.
Com a tubulação entupida, a água não escoava de forma adequada, e em dias de fortes chuvas, a lagoa do córrego transbordava, provocando inundações na região do Parque Santa Leonor e Terminal Rodoviário, pois as bocas de lobo não suportam o grande volume de água das chuvas. A limpeza foi uma ação emergencial, melhorando o escoamento da água e evitando os problemas de transbordamento da lagoa.
Drenagem
Outro projeto apresentado pelo secretário Dirceu do Valle, foi à drenagem de águas pluviais. Segundo ele, existem pontos da cidade, como no bairro Cidade Jardim, onde este mecanismo também ajudaria na amenização do problema.
A intenção desta drenagem é fazer com que a água de bairros mais distantes, demore mais para cair no Maria Chica em dias de chuva. “Desta forma, quando elas chegarem ao córrego, grande parte da água da região central já teria se escoado, o que evitaria aquele grande volume que impede a rápida vazão, provocando o alagamento”, ressaltou. Entretanto, o projeto também não está ao alcance financeiro da Prefeitura, já que seu custo hoje é de, pelo menos, R$ 6 milhões.
“A busca por recursos está sendo feita, mas se trata de um montante muito alto, o que tem dificultado o projeto sair do papel. Vamos continuar em busca destes valores e fazendo o que estiver ao nosso alcance para amenizarmos o problema”, finalizou o secretário.
Caso recente
No caso da forte chuva que caiu em Penápolis no fim de novembro do ano passado, diversos problemas foram registrados nos pontos citados. A rua Dr. Ramalho Franco teve o registro de forte enxurrada e no cruzamento com a Marginal Maria Chica a rua ficou intransitável, assim como nos cruzamentos da Marginal com as ruas Giácomo Páro, Irmãos Chrisóstomo de Oliveira e rua Amazonas.
Algumas lojas que ficam próximas do local também foram invadidas pela água. Outro ponto bastante afetado foi a avenida João Antônio de Castilho. Em seu cruzamento com a avenida Rui Barbosa a via ficou inundada e algumas casas chegaram a ser invadidas pela água. Mesmo depois da chuva, o volume de água ainda era grande no local e alguns motoristas se arriscavam tentando atravessar a via.
O prejuízo maior deste cruzamento ficou para alguns motociclistas que também tentavam atravessar a via. Por conta do volume de água, os motores ficaram encobertos e as motos acabavam parando em meio à enxurrada.
(Rafael Machi)
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