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CIDADE & REGIÃO

28/08/2024

Siran alerta que situação ainda é de risco para incêndios

Foto: Canaoeste/Divulgação
Detalhes Notícia
Produtores precisam estar atentos e em qualquer sinal de fumaça, devem solicitar apoio imediatamente

DA REDAÇÃO

Os recentes incêndios que vêm ocorrendo no Estado de São Paulo, e que se intensificaram a partir da última sexta-feira (23), têm causado grande preocupação à diretoria do Siran (Sindicato Rural da Alta Noroeste), que trabalha para alertar os produtores rurais quanto aos riscos que eles podem causar. "Esses incêndios são de grande prejuízos ao produtores rurais, a fauna e a flora das propriedades rurais", comenta o presidente do Siran, Thomas Rocco.
Ele comenta que em anos como 2024, com o fenômeno el niño de alta intensidade, cresce a apreensão e é possível ver na prática os prejuízos causados. "É importante que os produtores estejam atentos a qualquer movimentação suspeita nas propriedades e qualquer sinal de fumaça, solicite apoio imediatamente", alerta.
A diretoria do Siran informa que vem acompanhando atentamente os noticiários e todas as providências que estão sendo adotadas pelas autoridades. Conforme já divulgado, ainda há no Estado, 48 municípios paulistas em alerta máximo para incêndios.
Santo Antônio do Aracanguá e Turiúba - cidade a 69km de Penápolis - estão na lista, mas outras cidades na região também correm risco diante do quadro atual, de longa estiagem, clima seco e calor intenso, que deve voltar ainda no final desta semana, segundo a previsão meteorológica.

Canaviais
Todos os tipos de vegetações estão sujeitas aos incêndios, mas principalmente os canaviais, que existem em grande quantidade na área da base do Siran. 
Na segunda-feira (26), a Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil) divulgou nota atualizada, informando que entre sexta-feira e sábado, foram identificados mais de 2,1 mil focos de incêndios. O fogo consumiu cerca de 59 mil hectares em áreas de cana-de-açúcar e áreas de rebrota de cana, com prejuízo estimado de R$ 350 milhões.
O CEO da Organização, José Guilherme Nogueira, explica que o prejuízo foi muito grande na cana em produção, na cana em pé e também na cana que estava em processo de brotação, que queimou a palhada. “Percebemos uma redução na produtividade na ordem de 50%, até por essa perda de biomassa que acabou sendo incendiada. Com isso, já temos impactos diretos nos preços do etanol e do açúcar e no canavial do próximo ciclo”, afirma.
A Orplana está trabalhando com o Gabinete de Crise do governado do Estado para mitigar qualquer outro tipo de incêndio que possa acontecer. Nogueira reforça que apesar de a frente fria ter trazido chuva ao interior de São Paulo, amenizando a situação, o tempo deve continuar seco e quente nos próximos dias, o que traz muita preocupação para que não ocorra mais incêndios. "Porém, temos ciência de que as queimadas podem voltar a acontecer e os números e prejuízos podem aumentar” , reforça.

Apoio
Os governos federal e estadual já anunciaram apoio aos produtores, com pacote de ações no valor de R$ 10 milhões para apoiar aqueles que foram severamente impactados pelos recentes incêndios florestais.
Porém, tanto a Orplana como o Siran consideram que é importante que haja outros incentivos para a compra de caminhões-pipa e redução dos juros para ajudar ainda mais os produtores rurais.

(Com A/I Siran)

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