![](img/ico-cadernos.png)
CADERNOS
![Classificados](img/banner-classificados.png)
![](img/ico-camera.png)
VÍDEOS
![](img/ico-tempo.png)
CLIMA
fale com o DIÁRIO
![Fone](img/ico-fone.jpg)
+55 (18) 3652.4593
![Endereço](img/ico-local.jpg)
![Email](img/ic_email.png)
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br
GERAL
25/07/2024
"Pílula do Câncer": medicamento não é eficaz, alerta Anvisa
![Detalhes Notícia](../fotos/noticias_geral/noticia_geral_2300.jpg)
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta que a substância fosfoetanolamina, conhecida como Pílula do Câncer, não tem eficácia para o tratamento da doença e não possui registro ou autorização para ser usada como medicação.
A entidade explica que ainda faltam pesquisas clínicas para sustentar a tese de que o produto tem capacidade para tratar e curar pacientes diagnosticados com câncer, e que consumir produtos não registrados "é extremamente arriscado".
"Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação", alertou a agência. "É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina", completou a entidade.
Há cerca de 10 anos, a fosfoetanolamina era tratada por muitas pessoas e autoridades públicas como uma opção eficaz para o tratamento e cura do câncer. Na época, ao mesmo tempo que deputados e senadores avançavam com projetos no Congresso que autorizavam o uso da medicação em pacientes com tumores malignos, a Anvisa, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) - ligado ao Ministério da Saúde -, e especialistas alertavam para a necessidade de mais estudos sobre o tema.
A polêmica também estava instaurada na internet, espaço onde a eficácia da Pílula do Câncer também passou a ser amplamente difundida e aceita pelos usuários nas redes sociais. Na nota publicada nesta terça, a Anvisa alertou para o perigo da divulgação de informações falsas nas plataformas digitais.
"Propagandas nas redes sociais que sugerem que a fosfoetanolamina combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde, são irregulares e enganosas", afirmou. Conforme a agência, para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é necessário que seus produtores apresentem o pedido de registro com testes de qualidade, segurança e eficácia para análise.
"A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes", reforçou a agência.
Substância também não deve ser usada para suplementação alimentar
Conforme a Anvisa, a fosfoetanolamina também não tem aprovação para ser usada como suplemento alimentar, e que os produtos comercializados que levam a substância na sua fórmula não podem ser vendidos sob o rótulo de serem terapêuticos ou medicinais. "Esta medida visa evitar que os consumidores sejam enganados por produtos que prometem curas sem provas científicas", informou a Agência de Vigilância Sanitária, em nota.
(Com SBT Interior)
Imagens da semana
© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.