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01/07/2021
Triangulação no escanteio é um dos trunfos da Seleção
Dos 126 gols marcados pela Seleção Brasileira nos 58 jogos da era Tite, 23 deles saíram de jogadas de bola parada - o que corresponde a 18%. Os últimos dois foram anotados por Casemiro, contra a Colômbia, o gol da vitória, e Éder Militão, que subiu nas alturas para fazer o primeiro com a camisa amarela, no empate com o Equador. A maior parte desses gols saiu em avanços dos defensores - 12 dos 23. A artilharia pesada tem gols de Miranda, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro. Boa parte das jogadas sai na estrutura montada por Tite e a comissão técnica, que sempre fecha os treinos de bola parada - desde a época de clubes, por sinal. O técnico monta um tripé próximo da bandeira de escanteio. O batedor – maioria das vezes Neymar e Philippe Coutinho, os dois favoritos de Tite – toca para trás e sai do escanteio. O passe vai para o lateral colocar na área. Dois gols nas Eliminatórias saíram exatamente desta maneira, com o chamado escanteio curto. Na partida contra o Uruguai, foi Renan Lodi quem cruzou para Richarlison. Diante da Bolívia, o lateral Danilo colocou na cabeça de Marquinhos. Se marca muitos gols de cabeça, o técnico Tite comentou que precisa treinar mais o sistema defensivo para não tomar gols de bola parada. Dos 21 gols sofridos pela Seleção, 62% (13 deles) saíram desta maneira. A bola parada é velha marca dos trabalhos de Tite, bastante detalhista neste fundamento. A comissão costuma preparar sessões diárias de 20 minutos no final dos treinos apenas para as bolas paradas ofensivas e defensivas. Auxiliar e filho de Tite, Matheus Bacchi usa um tablet à beira do campo para mostrar posicionamento para quem vai entrar na partida.
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