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08/05/2016
Memórias do Carboni: Errando o caminho
Hoje é muito fácil ir até o bairro do Juritis, com asfalto e placas indicativas, mas, até alguns anos atrás o trajeto era um tanto difícil. A primeira dificuldade era a própria estrada de terra, esburacada, areiosa e poeirenta no tempo de seca e lamacenta e cheia de atoleiros na estação chuvosa. Conseguimos arrumar um jogo lá em Juritis e tínhamos apenas uma noção da estrada a seguir. O Rapadura afirmou que ele sabia o caminho e seria o guia. E lá fomos confiantes nele. Como eu disse, a estrada apresentava muitas dificuldades, mas, tinha uma paisagem muito bonita, com várias fazendas e grandes extensões de mata, além de pastos com gado e de plantações das mais variadas. A represa nem existia e a atual e famosa ponte da Beter não passava de uma reles ponte de madeira de não mais de 10 metros de largura e não raro apresentava peças quebradas. Já aconteceu de nas outras vezes em que passamos posteriormente termos de pegar alguns galhos de árvores para colocar na cabeceira da ponte para passar com o caminhão. Isso foi feito e subindo o barranco e entrando na mata ali ao lado. Voltando a primeira viagem, o trajeto de ida foi feito sem muitos problemas, porque estava de dia, mas, na volta, como estava escuro, ficou difícil. O Rapadura, como guia, ia em cima da carroceria dando instruções ao Wilsinho, que era jogador, motorista e dono do caminhão. Vire a direita, dobre a esquerda ou siga reto. Vira para cá, vira para lá e de repente estávamos dentro de um curral e sem possibilidade de avançar e rodeados de gado. O jeito foi recuar até a estrada que parecia ser a principal e confiar mais na intuição do que no Rapadura. Da segunda vez em diante o trajeto tornou-se conhecido e íamos facilmente, de “olhos fechados”. Outro fato interessante aconteceu em Luiziânia. É comum aquela brincadeira das pessoas quando chegam a alguma cidade pequena, povoado ou um bairro, de falarem umas para as outras para tomarem cuidado e não se perderem no local, e, foi o que aconteceu conosco numa das várias vezes em que lá estivemos, pelos idos do mês de outubro de 1990. Nosso aspirante perdeu de 2 a 0, mas, o titular ganhou também de 2 a 0, com gols de Dadá e Gê, um em cada tempo, Nosso motorista era o saudoso Donizete Beneciuti, e quando saímos do estádio ficamos virando de um lado para o outro na cidade e quando menos se esperava ei-nos de volta em frente ao estádio. O experiente motorista Donizete tinha se enganado em uma rua e ao invés de sairmos da cidade, voltamos ao local do jogo. A turma começou a tirar um sarro nele e ele bem humorado disse que fez aquilo para comemorar a nossa vitória e nós fizemos que acreditamos. Tá bom!
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