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08/01/2017
CANTINHO DA SAUDADE
Memórias do Carboni: MASSAGISTA ALOPRADO
Em algumas edições do Campeonato Amador, o Bijú sempre se oferecia para servir de massagista, e era geralmente aceito, mesmo porque ele sempre pertenceu ao nosso time e o cargo de massagista, pelo menos no nosso caso, não apresentava nenhum segredo, pois consistia apenas em levar água para algum jogador ou passar um remédio no pé ou perna deles, quando necessário. Acontecia, porém, em alguns jogos, que o Bijú quase adormecia sentado no banco de reservas, e quando necessitavam de sua presença em campo, era preciso alguém cutucá-lo e aí sim ele saia correndo em direção ao fato. Um dia, lá no Centro de Lazer, a equipe do Fátima fazia uma partida disputadíssima contra o Jardim Del Rey, quando aconteceu uma grande trombada entre dois jogadores das equipes, sendo que eles ficaram estirados no chão, um para cada lado. Após a cutucada usual, o Bijú saiu em disparada para dar a devida assistência, munido de seus apetrechos, a bolsa de medicamentos em uma mão e a garrafa térmica de água na outra. Mas, aí aconteceu o inusitado, pois ao invés de atender o nosso jogador, o Bijú atendeu o jogador adversário e o nosso pessoal teve de pegar os medicamentos na bolsa e eles mesmos atenderam o colega. Quando o Bijú voltou ao banco de reservas, eu chamei sua atenção e perguntei porque ele fez aquilo. Engano não era já que os uniformes das equipes eram completamente diferentes. O Biju não se pertubou nem um pouco, deu de ombros e simplesmente disse: “o jogador adversário estava mais perto”.
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