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05/02/2017

CANTINHO DA SAUDADE

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia

Memórias do Carboni: Enganado pelo índio

No início de 1992 estivemos novamente na Reserva Indígena de Icatu, no município de Braúna, para mais uma amistosa partida de futebol. Quando lá chegamos encontramos tudo deserto, pois os índios estavam em suas malocas, ainda sob o efeito de uma ressaca, resultado de uma festa realizada na noite anterior na aldeia. Somente depois de algum tempo, quando a notícia da nossa chegada se espalhou é que eles começaram a aparecer. Nesse meio tempo, eu e mais alguns jogadores nos dirigimos até a casa do chefe, distante pouco mais de 100 metros do campo. Atravessamos o aterro de um açude e fomos bem recebidos pelo chefe, seus pais e mais alguns parentes que lá estavam, pois a nossa amizade com eles ia além de ser simplesmente pelo futebol. Subimos os degraus de uma pequena escada e já dentro da sala vimos um litro de pinga da marca “51” e é claro que não recusamos o convite para ajudar a esvaziá-la. Depois de alguns goles, ficamos ali conversando, inclusive relembrando fatos das outras vezes em que lá estivemos. Achamos por bem voltarmos ao campo para apressar o início da partida, já que o tempo corria rápido. Nessa volta para o campo encontramos um índio “meio alegre” tomando banho no açude. Seu calção estava rasgado, mostrando boa parte de suas nádegas e logo alguns integrantes da nossa turma se reuniram a sua volta com a intenção de tirar um sarro nele. Foi então que ele chamou nosso goleiro Pombal para que o acompanhasse até a beira açude. Mostrava alguma coisa dentro da água e dizia “murimba, murimba”, ou seja, “curimba” (peixe). O Pombal, por mais que olhasse não via nada e por isso deu um passo a frente e agachou-se um pouco mais e firmando a vista. Isto foi o suficiente para o índio dar-lhe um empurrão e o derrubasse na água. O maço de cigarros que cheio estragou-se todo e foi muita sorte não ter nenhum documento no bolso. Tanto o índio como nós ríamos muito do acontecido e o Pombal não achou ruim a brincadeira, apenas não se conformava em “perder ponto” para um índio ainda mais nas condições em que o mesmo se encontrava. 

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