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CARTA DO LEITOR

20/02/2015

“Deus é carnavalesco”

Senhor Hélio Consolaro: Li atentamente o assunto pertinente ao título, editado no jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS de 15/02/2015. Sou um réu confesso pois sou católico, apostólico romano e... corintiano, diga-se de passagem (plagiei o comentarista Neto). Fui criado com todos os requintes e exigências da Santa Madre Igreja, batismo, crisma, confissão, primeira comunhão, participação em grupos de oração, leitor das epístolas e etc... só não fui coroinha, por isso entendo que trata-se de um assunto absolutamente complexo, para a maioria de fiéis que frequentam e cultuam todas igrejas cristãs. Lembro-me ainda menino, frequentava as ordens de algumas agremiações, nestes dias de carnaval éramos levados a fazer um retiro espiritual, havia muita reza, cânticos, lanches e futebol, era o que mais gostávamos, talvez fazíamos o retiro por causa da diversão. Sou testemunha de que em uma  quarta-feira de cinzas o padre que ministrava esta cerimônia, expulsou uma pessoa por ter confetes na cabeça. Achei muito rigor do padre sexagenário, mas foi o que ele aprendeu no seminário: Carnaval é coisa do demônio. Entendo que ter uma religião é importante para a sustentação familiar; para mim é uma das pilastras da sociedade, pois creio que disciplinar o comportamento de muitas pessoas, jovens, velhos e muitos casais, que hoje, por falta de um porto seguro, muitos estão naufragados em problemas sociais e tem como as drogas uma refúgio para os seus problemas. Quando menino nas frequências ao catecismo, eu ouvia e não entendia muito, que Deus estava dentro de cada um de nós, mas acabei aprendendo que Deus é uma grande força cósmica e que cada um de nós por termos as mesmas essências do universo temos esta força, que se usada com eficiência e muita fé, conseguimos tudo que queremos. Também considero que Deus não pode ser triste, fiscalizador, capataz, escravocrata e que não quer a felicidade de seus fiéis, pois a alegria transforma e aproxima os "próximos" para uma comunhão de paz e amor. Porém, vejo o carnaval de hoje muito libertino e abusado, com os foliões usando de todas fichas na indecência e na falta de pudor, principalmente o sexo frágil que exibe seus trajes (se pode-se considerar trajes) para atrair os machos dominantes, acho que não precisava tanto para uma alegria perene e sustentável, embora biblicamente falando Eva, Dalila. Salomé, Cleopatra usaram suas diversas formas de conquistar. E acho que é por isso que o carnaval está em decadência, virando como se dizia no passado "carne de vaca". Mas no todo, gostei muito o que você escreveu, pois, quem ler, terá a oportunidade de esclarecer melhor os seus conceitos religiosos, e terá uma visão maior sobre este assunto, porém afirmo que gosto muito de frequentar a minha igreja, participar da missa, rezar as minhas orações e ter o Deus da concórdia, do amor e da felicidade dentro do meu coração.

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail

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