14/02/2015

POESIA

O DIÁRIO em sua edição de domingo passado (08), em sua coluna “Carta do Leitor” trouxe mais uma poesia com o título “SAUDOSA SAUDADE” de autoria do epigrafado, um penapolense que há mais de 56 anos, saiu ainda menino com sua família com o propósito em busca do grande Eldorado, o norte  Paranaense, onde as notícias que por aqui corriam eram as mais auspiciosas possíveis, e obviamente crescia o interesse de muitas famílias paulistas em realizar o sonho de melhores dias de crescimento patrimonial e financeiro, ficando para traz as origens, os costumes e indubitávelmente os sonhos que transformaram-se em saudades eternas, que agora o Sr. Virgílio, com toda sua simplicidade e experiência de vida consegue dar asas através dos versos os momentos de sua criancice trazendo de volta o Bairro do Araponga com seu riacho de águas cristalinas e piscosas, dos trabalhos sob o sol ardente ao merecido descanso debaixo de sua possível confidente a jabuticabeira que ainda resiste ao tempo e traz em abundância seus frutos adocicados como o mel dos lábios de Iracema e até mesmo os sons dos animais, o mesmo confabula com seus pensamentos uma volta aparente ao passado para sentir novamente de perto as delícias de ser um menino sonhador. Quando o mesmo intitula o poema “SAUDOSA SAUDADE”, nada mais está do que ratificando esta saudades que possivelmente vem a tona e o inspira na composição de seus versos em enaltecer o seu torrão sagrado.

José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail