01/02/2015

CHÃO SAGRADO 

Das noites de lua do Bairro Araponga 
Em minha memória ficaram gravada
Onde avistávamos os pomares de frutas
E a areia branca na beira da estrada
 
Ao longe ouvíamos cachorros latir 
O gado pastando o capim do atalho
Pássaros noturno nas copas das árvores
E a relva florida molhada de orvalho
 
Pela madrugada os galos cantavam
Já  anunciando a luz de um novo dia
No curral distante bezerros berravam
E la nos grotões os cachorros latia
 
Através de amigos que me enviam cartas
Dizem  que o Araponga está muito mudada
Onde existiam lavouras de café
Hoje há cana de açúcar e muita invernada
 
Meus amigos de infância muitos se mudaram
Outros continuam vivendo por lá
Recebi um convite de um de grande amigo
Para sua casa eu ir visitar
 
Se Deus permitir com vida e saúde
Após tantos anos eu quero voltar
Visitar amigos no Bairro Araponga
E no chão sagrado de novo pisar
 
Bairro do Araponga e minha Penápolis
A data marcada está em meu calendário
Além de visitar parentes e amigos
Quero visitar a Redação do DIÁRIO!

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail