25/01/2015

UMA ETERNA SAUDADE

Como os murmúrios das águas 
Como o silêncio dos ventos
Assim é saudade infinita
Que infiltra nos meus pensamentos
 
Em busca de aventuras
Busquei novos horizontes
Conhecendo outras paragens
Bebendo em novas fontes
 
Com minha alma de poeta
E meu coração de menino
Conheci muitas desventuras
Também muitos desatinos
 
Hoje vivendo distante
De minha terra querida
È parte da grande saudade
Que eu carrego pela vida
 
Por egoismo ou vaidade
Eu deixei o meu torão
Hoje acumulo saudades
Que invadem meu coração
 
Para extravasar minha saudade
Meus poemas é a  solução
Para  amenizar a saudade
Que eu trago em meu coração
 
São tantas recordações
Que o tempo não consegue apagar
No pé de Jabuticabeira
Os passarinhos a cantar
 
Adeus Penápolis querida
Terra que me viu nascer
Enquanto vida eu estiver
Jamais irei te esquecer.

Virgílio Melhado Passoni - Jandaia do Sul/PR, por e-mail