05/10/2014

TÚNEL DO TEMPO 

Tempo de um tempo que se foi
Tempo que não voltará nunca mais
Se o tempo me desse um tempo
Eu voltaria tempos atrás.
 
Nas palhadas do Bairro Araponga
Inhambus piando sobre as relvas floridas
Juritis nas terras tombadas
Alegravam minha vida.
 
Em busca de aventuras
Busquei novos horizontes
Talvez aquilo que eu buscava
Estava nas antigas fontes
 
Adeus Bairro do Araponga
Do Saltinho e Lageado
Se o tempo me desse um tempo
Retornaria ao seu lado.
 
Cinquenta e seis anos ausente
Da infância que ai vivi
Dos meus amigos de infância
Confesso não esqueci
 
Muitos amigos para distante voaram
Outros o tempo levou
A única coisa que o tempo não leva
É o que em minha mente ficou.
 
A Deus sou eternamente grato
Por em Penápolis ter nascido
E parte de minha existência
Nessa terra ter vivido
 
Passaram se o tempo e os anos
Muitas coisas ficaram para trais
Porém a saudade que sinto de minha Penápolis
Não passará nunca mais.

Virgílio Melhado Passoni, Jandaia do Sul/PR, por e-mail