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CARTA DO LEITOR
13/11/2011
Com vistas para nosso 25 de outubro de 2011
Em sua coluna SABATINA, do dia 22 pp., o nosso alcaide tece comentários sobre o respeito que os cidadãos devem ter com seus antepassados.
Recordando-os homenageando-os, transferindo aos que virão depois de nós, a história de cada cidadão que contribuiu para que nossa cidade, bem ou mal, seja o que é hoje.
Falou dos sentimentos pessoais de cada um no que diz ao respeito que devemos aos nossos parentes antepassados. Muito bem colocado. Nossos antepassados, com pequenas exceções, merecem nossos respeitos.
Homenageados pelo nosso prefeito os imigrantes de outros paises que se radicaram na nossa terra de MARIA CHICA. De muitos paises: Portugal, Espanha, Itália, Líbano, Síria, Turquia, Japão, e também os emigrantes Baianos, Cearenses, Piauienses, Pernambucanos, Mineiros, Paranaenses e, enfim brasileiros de todos Estados.
Neste 25 de Outubro é bom que os Penapolenses sejam alertados para que se lembrem daqueles que plantaram a semente de Penápolis de Hoje. São tantos os Pioneiros que impossível será nomeá-los um a um. Temos que escolher um, e esse não pode ser outro a não ser MANOEL BENTO DA CRUZ.
É normal que, nas festividades de aniversário de Fundação de uma cidade, o seu fundador seja o pólo das homenagens.
Nunca é demais repetir alguns dados sobre o homem Manoel Bento da Cruz:
“Nasceu em 30 de Junho de 1875, no Largo da Carioca, Rio de Janeiro
Casou-se aos 18 anos de idade, em Campinas–SP
Montou Banca de advogado em Santana do Parnaíba - Estado de Mato Grosso e exerceu as funções de Promotor Publico.
Instalada a Comarca de Rio Preto/SP, foi nomeado curador de órfãos.
Ingressou na política, chefiando a seção do Partido Republicano Paulista da zona Araraquarense.
Mudou-se para Penápolis, quando a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil começou a construção de suas linha, em 1905, e Bento da Cruz chega ao bairro do Lajeado e incrementa o progresso do Patrimônio do Salto do Avanhandava, do qual viria a ser sub-prefeito municipal em 1908.
Em 1906, Manoel Bento da Cruz acerta com o Revmo.Pe.Fr.Bernardino de Lavalle, da ordem dos Capuchinhos, a vinda de alguns frades à Noroeste e, em 07 de Dezembro de 1906, Eduardo José de Castilho e sua mulher, dona Ana Melvira de Castilho doaram à Ordem dos Missionários Capuchinhos do Estado de São Paulo 100 (cem) alqueires de terras para constituição do Patrimônio de Santa Cruz do Avanhandava (Hoje Penápolis)
No dia 16 de Agosto de 1.908 constrói com recursos próprios a primeira Estação da Noroeste nos Campos de Maria Chica, assentando os primeiros marcos da civilização. Providencia uma balsa para o trânsito público no Porto Guanabara (no Rio Tietê); edifica o prédio da cadeia pública de Penápólis; abre a estrada de rodagem que liga esta povoação ao Avanhandava.
Foi sub-prefeito e quinto prefeito municipal de Penápolis.
Colonizou terras incultas, criou a Agência do Correio e a Coletoria Estadual locais, bem como a primeira Escola Feminina da Região. Criou ainda os municípios de Pirajuí e Penápolis e os Distritos de Paz desta cidade, de Birigui e Miguel Calmon (Avanhandava).
Em 1911 Bento da Cruz elege-se Vereador em Bauru e em 1913 aí se elege Prefeito Municipal com o objetivo de transferir a relação política de Penápolis com São José do Rio Preto para a relação com Bauru. O que conseguiu.
Bento da Cruz deu início ao serviço de iluminação em Penápolis, através de um pequeno locomovel.
Conseguiu, para Penápolis, do Governo Estadual, a criação das Escolas Reunidas, de escolas rurais, e a construção do prédio do atual Grupo Escolar Luiz Chrisóstomo de Oliveira.
Bento da Cruz formou imenso cafezal no seu imóvel agricola “Fazenda Santa Leonar (Hoje Cidade Jardim e outros loteamentos).
Bento da Cruz participou ativamente da instalação da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis e foi seu primeiro Provedor.
Isto que relato acima diz somente à Penápolis. Ele fez a Noroeste.
O que relatei acima é para que o Povo Penapolense se conscientize de que eu não descanso das atitudes que tenho tomado em relação ao descaso que o nosso poder público, pelos seus agentes, tem dado ao tratamento das coisas quem dizem respeito à nossa HISTORIA.
Vejam o estado de abandono do MONUMENTO AO FUNDADOR DA CIDADE, CERCADO DE UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL ESTABELECIDO NUMA PRAÇA PÚBLICA, O QUE CONTRARÍA A LEI FEDERAL E O CÓDIGO CIVÍL. VEJAM O ESTADO EM QUE SE ENCONTRA A PRAÇA QUE CIRCUNDA A HOMENAGEM AO FUNDADOR DE NOSSA CIDADE.
MEU PREFEITO, POR FAVOR, DÊ UMA PASSADA POR LÁ.
(*) Edson Geraissate, Penápolis, por e-mail
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