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CARTA DO LEITOR

01/11/2011

SER MINISTRO É SINISTRO 

Acho que a Esplanada dos Ministérios está precisando trocar os batentes que dão acesso a entrada, por escadas rolantes, urgentemente. Ou é muita falcatrua acontecendo por lá ou necessidade de reparos imediatos. Está caindo ministro demais, concorda? É possível até que seja pelo numero exagerado de ministérios que foi criado ao longo destes vinte anos. Salvo engano, no tempo dos militares, em plena ditadura, o ministério era composto por apenas 12 pessoas e hoje já está quase atingindo o séquito do Ali Babá. Os conchavos, os acordos, as falcatruas, os rabos de palha, os telhados de vidro, as propinas, os enriquecimentos ilícitos, o jogo do empurra-empurra do poder, as chantagens, os descaramentos, as promessas, os altos salários, as vantagens, o elitismo e a cara de pau de nossos políticos, misturados à febre do poder e do se dar bem a qualquer custo, fazem com que cargos desnecessários e subsecretarias que são verdadeiros cabides de emprego, sejam criados em meio aos desmandos e ao caos que prolifera na Capital Federal. Daí, no decorrer destes anos, numa corrida desenfreada de interesses escusos, com o único intento de atender politicamente a todos os partidos e aliados políticos, o mais tardar uns dez anos a mais para que tenhamos um número de ministérios que divididos equitativamente será de dois por Estado e em contrapartida, partidos serão criados paralelamente para se igualarem aos mesmos propósitos. Ah Juscelino! Como deves ter se arrependido de ver o fruto da tua impetuosidade, da tua audácia, do teu pioneirismo, de tua garra de desbravador, nos dias de hoje, relegado aos desmandos, à falta de ética, à imoralidade, a falta absoluta de vergonha, moral e responsabilidade, onde usam todos estes artifícios escabrosos em propósitos firmes e pessoais de massacrar este povo e esta Pátria que tanto amaste. Todos os teus projetos sérios em prol do desenvolvimento desta Nação, foram paulatinamente relegados a um antro macabro de troca de favores, ater virar esta casa de mãe Joana que ora vive a gerir situações embaraçosas, nos expondo internacionalmente como @"o @povo do jeitinho" da política suja, de governantes inescrupulosos e uma das nações mais massacradoras no tocante a impostos que são cobrados impiedosamente deste povo ordeiro mas imensamente omisso. Não sei nem se o adjetivo trabalhador ainda se enquadra às pessoas de classe menos favorecida, pois esta realmente vive somente de esmola, lembrando o que disse Luiz Gonzaga em uma de suas canções: " ... mas doutor uma esmola, para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão ... " isto há mais de quarenta anos. É meu Presidente Juscelino, não mata de vergonha não, o cidadão viciou mesmo, a música não foi feita como ficção, foi uma previsão. Que pena, não? Bolsa família, vale-gás, vale celular ou qualquer nome que dêem ao que estiver programado a mais, é disputado à tapa, com unhas e dentes e conseqüentemente é voto certo na urna da humilhação e da vergonha!  

(*) Carlos Cardoso, escritor e poeta, por e-mail

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