06/10/2011

Viva dos radicais!

Estive em Penápolis nos dias 01 e 02 para mais um ensaio da Banda "O Fino de Plis", que no próximo dia 24, véspera do aniversário da nossa querida Princesa, presenteará seus filhos com um show musical na Praça Dr. Carlos Sampaio Filho. Conversando com um ex-vereador e ex-candidato a prefeito num dos restaurantes da cidade, fui informado da tática de estigmatizar o jovem Roberto Torsiano como radical. Disse que o João Luis está articulando junto ao governo Dilma a transformação da Funepe numa faculdade federal, objetivando alavancar politicamente a candidatura do Eder Granato. Imagino que o prefeito, político experiente, na condição de principal militante do PT não vai, e não pode, usar táticas políticas historicamente adotadas pela elite ultrapassada, mofada, populista e oportunista, para obter votos de eleitores despolitizados para seu suposto candidato. Quem conhece o João Luis e seu histórico de vida de origem pobre, que chegou aonde chegou com muita luta acredita que seja um mero boato. Conseguir a maravilha de transformar a nossa querida Funepe numa faculdade federal pública, será maravilhoso. Essa luta deve ser de todos os penapolenses e não somente do prefeito. Portanto a direita usar este fato como instrumento político é lamentável. Nesses boatos o que me incomoda é a tentativa de alguns setores políticos dentro e fora do PT de estigmatizar o Roberto como um político radical, objetivando enfraquecer a sua linda caminhada rumo ao cargo de prefeito em 2012. Esta tática conservadora, démodé, politicamente suja está cada vez mais ultrapassada no Brasil. Embora eu tenha diversas críticas em relação ao governo Lula, reconheço que ele quebrou o preconceito de que o peão, radical, "comunista" ia acabar com os empresários e com o Brasil, o que não aconteceu. Paulo Maluf é um dos políticos que, no passado, usava esta tática para tentar depreciar os candidatos petistas. Lula, Luiza Erundina e outros foram vítimas desta tática. Hoje todos sabem que esse corrupto que usava frases do tipo "Maluf rouba mais faz!" e "estrupa mas não mata!", está sendo condenado pelo Supremo Tribunal Federal por desvio de R$ 1 bilhão dos cofres públicos para suas contas no exterior. É melhor ser radical do que ser ladrão e corrupto! A tentativa da elite penapolense conservadora estigmatizar pessoas coerentes, firmes nas suas convicções ideológicas, como radical tem história na cidade. No passado o alvo foi o ex-prefeito João D´Elia. Me lembro que chegaram a soltar de "teco-teco" milhares de panfletos por toda cidade dizendo que o então jovem médico socialista, ia transformar Penápolis numa cidade comunista como Cuba. Um absurdo! O tiro saiu pela culatra. O jovem médico fez uma das mais maravilhosas gestões públicas que Penápolis, até então, já teve, priorizando saúde, educação e habitação, tendo como vice um dos mais dinâmicos prefeitos que a cidade teve, o engenheiro Edson João Geraissate. Me considero um radical, graças a Deus. Radical é quem vai à raiz dos problemas e os extirpa com firmeza. As pessoas confundem radicalismo com sectarismo. O mundo, o Brasil e nossa cidade precisa de políticos radicais, mas não sectários. Depois que aceitei Jesus Cristo como meu caminho, minha verdade, minha vida e conheci o apóstolo Paulo e sua luta cristã, fiquei ainda mais radical. Hoje uso a Bíblia como escudo e espada contra os inimigos corruptos que só pensam em acumular tesouros roubando os cofres públicos e os humildes. Sou um radical para Cristo e um humilde adepto da religião Batista! Estigmatizar o Roberto Torsiano como radical, com certeza será tática derrotada no âmbito do Partido dos Trabalhadores e mais ainda na eleição para Prefeito. O prefeito João Luis não pode, e não vai, entrar nessa barca furada apoiando o candidato da minoria dentro do PT. Torsiano será, se Deus quiser, um prefeito radical, honesto, dinâmico e vai lutar, entre outras coisas, para que a nossa querida Funepe seja uma faculdade federal pública. Precisamos de radicais! Viva os radicais! 

Por Walter Miranda, graduado e pós-graduado em Ciências Contábeis pela PUC/SP e Gestão Pública pela UNESP/Araraquara