22/06/2011

Junho: Celebração do Amor

O amor que se alastra como modismo no convívio humano preocupa, incomoda por não trazer um sentido lógico de maturidade, quanto à responsabilidade de família – significado da existência propriamente que o homem racional o lapidou e cultuou através do tempo. Contudo, que não somos de pedra imutável mas a pedra já teve seu dia de glória na mutação. Não se condena a liberdade – nós sabemos – mas esse desequilíbrio emocional humano repugna a criação de um DEUS, que não precisou de nós para criar, mas que sempre precisará para a evolução e aperfeiçoamento de nós mesmo. Kant já falou:@A moral é passível de perpetuar para manter a ordem dos seres. E o norueguês Kierkegaard argumentou: Do amor ainda somos capazes anti o "nada" que nos constitui e que nos angustia e para uma existência não se mente sobre nosso vazio para encontrarmos nossa verdade, mesmo que sofrida e sentir o verdadeiro amor – revés da vulgaridade e da banalidade. O amor é nulo quando se busca só o prazer. Criminoso, bandido, anti uma vida falsa. "Nunca ter amado de verdade é uma forma triste de viver". 

(*) Maria Candida Virgilio Galli, Penápolis/SP