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CARTA DO LEITOR
20/05/2011
Símbolos da Pátria, ainda o são?
Nos meus idos anos de frequência escolar, no Grupo Escolar Augusto Pereira de Moraes, e isso já se vão quase meio século, aprendi com o corpo docente daquela época, especialmente aqueles professores que ensinavam as lições de Educação Social,Moral e Cívica que os três símbolos da Pátria estavam pautados no Hino Nacional, na Bandeira do Brasil e no Selo que era, e ainda é, estampado nos documentos federais. O HINO NACIONAL, cujos versos são de motivação às causas de patriotismo, escritos por Joaquim Osório Duque Estrada e musica de Francisco Manuel da Silva, era cantado todos os dias pelos alunos que perfilados no pátio antes de adentrar à sala de aula. Lembro-me que nos cadernos de brochura, nos quais anotavamos as nossa lições , vinha imprimido na contra capa, o Hino Nacional, ou o Hino à Bandeira,a Canção do Exilio entre outras canções nacionalistas que serviam para despertar e inflamar o sentimento de patriotismo nas crianças daquela geração, porém, o que temos visto,senão a degeneração praticadas por pessoas que aparecem no cenário nacional como astros de cinema e televisão, que deprimentemente o executam errando a letra ou a esquecem como aconteceu com a cantora Vanusa que visivelvente embriagada ou com o cantor Luan Santana que recebeu até vaias, desdenharam com algo que consideramos muito sério e agora nas partidas de futebol, com cantores sertanejos que em uma hora acelaram a cadência e outra diminuem o compasso, não sentimos atitudes dos organizadores deste evento e de autoridades competentes em, minimizar estas ousadias. Houve uma ocasião em que o governo federal em campanhas patrióticas implementavam nos orgãos de veiculação para que cada cidadão deste país entendessem que o solo em que nascemos tem que ser defendido, tem que ser venerado, tem que ser valorizado,pois, é o nosso torrão natal. Quando servi ao exército brasileiro no Tiro de Guerra local TG-35, as instruções passadas pelo nosso sargento Bernardi ( in memoriam ) que ao ouvir o Hino Nacional o deveriamos fazer de maneira respeitosa, nem ficar sambando, assoviando ou acompanhando o ritmo batendo em uma caixinha de fósforo , infelizmente na final do campeonato paulista, na tarde de 15/05/2011, que não sei se por nervosismo ou por impaciência dos atletas e do árbitro em começar o espetáculo pela morosidade dos cantores na execução do Hino era nítida a falta de respeito. Sôbre a BANDEIRA, retrato da Pátria, que tremula nas portas de estabelecimentos governamentais, gabinetes de autoridades, que nos representa em embaixadas em outros paises, que são expostas enroladas em atletas que ganham competições em outros lugares desse planeta, como acontecia com Airton Senna, e acontece com as seleções de voley, futebol e atletas da ginástica e outros mais que se orgulham em ser brasileiros ao ganharem competições, aumentando a divulgação deste país. Simbolo que por várias vezes foi hasteado nos conflitos em que o Brasil participou em defesa da soberania e da justiça,soldados brasileiros a levaram para tremular no alto de suas conquistas, ou até mesmo cobrir os ataúdes destes que imolaram suas vidas em defesa deste país.Sempre tive conhecimento que este símbolo quando envelhecido, existe um ritual para a sua substituição ,havendo um cerimonial de incineração, mas, não foi o que deparei, no acesso municipal à rodovia Assis Chateaubriant ,que leva o nome de estrada Irmãos Buranello, um pouco mais a frente do numero 1800 existe um terreno que creio ser uma oficina, bem perto da pista,onde talvez por desconhecimento de seus locadores, uma flâmula com cores e desenhosrepresentativos da Bandeira Nacional, hasteada em um mastro qualquer como seu tecido já um tanto sujo pelos anos de atividades, as suas cores já desbotadas pelos intempéres naturais, INSISTE pela ação do vento em tremular vigorasamente, não sei se por galhardia de seus feitos historicos ou suplicando um descanso merecido ou ainda aguardando uma atenção maior, pois, toda rota, esfarrapada, estraçalhada, espera que alguem apareça e a resgate para cumprir o designio de seu destino e do seu direito: RESPEITO.
José Maria do Valle, Penápolis/SP, por e-mail
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