11/02/2011

Galo “veio, viu e venceu”. E tenho dito

Maurício Oscar Franco Marques, o Galo, funcionário público estadual, quando aceitou assumir a Secretaria Municipal de Esportes, teve uma especial saudação se minha parte na mídia impressa, e teve também um desafio por mim lançado, ou seja, integrar com eficiência e eficácia uma das mais difíceis pastas de um secretariado, que é a pasta de Esportes, uma vez que antecessores recentes, nada fizeram que mudasse o marasmo em que a Secretaria de Esportes se encontrava. Depois de sua passagem por esta Secretaria, numa alusão a Julio Cesar 47 a.c., afirmo que ele “veio, viu e venceu”. Reanimou os desacreditados Campeonatos “Amadores” Municipais; fez Penápolis importante em todos cenários estaduais de futsal e em diversas categorias acumulando títulos e respeito da modalidade; remodelou de maneira brilhante os Cobras e Cobrinhas (que para muitos já teria acabado, senão fosse sua coragem em aumentar a idade dos Cobrinhas para Sub-20, possibilitando de maneira melhor a passagem dos atletas dos Cobrinhas para os Cobras); tomou a frente nas reformas feitas no estádio municipal Tenente Carriço, conjecturando as obras com as liberações que tinham que ser feitas nas diversas esferas de poder para podermos ver nosso glorioso CAP jogando em Penápolis, etc... etc... etc... Um dos poucos secretários que começa a trabalhar antes das 08h00 e encerra quase 18h00 e outra coisa, domina como poucos a matéria de sua Secretaria, pois o que se vê hoje no Brasil são cargos de Secretários ocupados por aliança política, e não por competência pública. Possuidor de simpatia questionável (muitos o acham prepotente), espírito empreendedor, fez de sua gestão a gestão de “quem faz”. Soube até a última gota suportar os olhares duvidosos da direita e da esquerda da política municipal, e fez em minha humilde opinião, a melhor gestão desta Secretaria que eu já presenciei desde que aqui vim residir, há 25 anos. Pena que esta cidade que adotei e amo, não têm a coragem de mudar o salário dos Secretários, que hoje ganham semelhante aos vereadores e tem sua carga horária obrigatória e função executiva muito maior que àqueles. Difícil será para o próximo Secretário, que ocupará uma pasta de alguém que adotou o “fazer bem feito” como tarefa natural, e postulou a eficiência e eficácia como resultado de suas ações. 

(*) Nazzih Said El Rafih, corretor de seguros