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CARTA DO LEITOR

29/10/2010

Outras ponderações para o voto consciente

Por José Fulaneti de Nadai

Meu caro João D’Elia, Saudações!
Sua declaração de voto ao candidato a presidente é respeitável. Também farei a minha. Mas sem comparações, como você faz, porque muitas vezes a comparação pressupõe já uma escolha prévia, que a gente procura apenas justificar. De início discordo da identificação da origem dos partidos. Lula despontou na crista de um movimento sindical que abalou concretamente as muletas do regime militar. A chamada “república de São Bernardo”, como você sabe, congregou sem discriminação as forças progressistas: operários, intelectuais, estudantes, parcela significativa da Igreja, sociedade civil, etc. Esta é a origem do PT. O PSDB nasceu de uma dissidência do PMDB, partido que acolhera um conglomerado de frentes que se opunham à Ditadura. Alegação: o quercismo (com todo respeito ao atual estado de saúde de Quércia) se apossou do partido, introduzindo práticas abomináveis. Ironia: hoje, Quércia e seu grupo apóiam ostensivamente o candidato do PSDB. Meu caro João, sua grande Administração, com a qual colaborei como vereador e de que me orgulho até hoje, reconhece a ajuda do Serra. Foi um Secretário a quem Penápolis muito deve. Sério, competente, firme em suas posições. Mas aqueles eram outros tempos: tempos de Franco Montoro, governador exemplar, inigualável até hoje. Embora não morra de amores por nenhum dos dois partidos, entendo que a questão é, acima de tudo, política, e o PSDB, que já nasceu com ranços moralistas, atualmente tem muito de uma velha UDN, subserviente, entreguista, como se dizia na época, que não acreditava no Brasil, mas amava os Estados Unidos, a ponto de adorar viver de cabeça baixa e de pires na mão. E uma capacidade de embuste, de intriga, que levou um Presidente ao suicídio. Digo que a questão é  política porque a mentalidade do PSDB, em sua grande parte ressuscita a UDN, e muito haverá de atrapalhar o Serra, se eleito. O Brasil de hoje já se acostumou a caminhar de cabeça erguida, democrático e altaneiro no contexto internacional. Internamente, reconquistamos nossa auto-estima (não um ufanismo idiota), tivemos benefícios econômicos, sociais e culturais. A população está mais segura do presente e mais confiante no futuro. Por tudo isso, prefiro a continuação da rota do atual Presidente, o que acontecerá com Dilma no comando. Algumas correções devem ser feitas e, para isso, temos de pressionar via Legislativo, caminho seguro para a sobrevivência e prosperidade do regime democrático.      Meu voto, amigo João, sem a menor insegurança e, patrioticamente, vai para DILMA ROUSSEF. 

(*) José Fulaneti de Nadai, foi professor da rede estadual, Funepe e UNESP Bauru. Doutor em Letras pela USP. Vereador em Penápolis (1983 a 1988) e Diretor Regional de Cultura em Araçatuba (Governo Mon

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